A capacidade de armazenamento. Apesar de terem o mesmo formato e o mesmo tamanho, um DVD pode guardar muito mais informação que um CD. Isso foi possível graças a avanços nas técnicas de gravação e de leitura ótica. Ambos os tipos de disco têm uma longa seqüência em espiral preenchida por espécies de vales e morrinhos microscópicos, que ajudam a transmitir informações sonoras ou visuais. Até aí, é tudo igual para os dois. A grande diferença é que, na seqüência do DVD, essas saliências e reentrâncias são muito menores e a distância entre elas também. Com isso, cada centímetro quadrado de disco possui 4,5 vezes mais dados que no CD. Outro avanço é que, no CD, os mesmos dados são gravados várias vezes para evitar erros de leitura - se, por exemplo, um minúsculo arranhão fizer um trechinho igualmente microscópico ser lido errado, o aparelho o compara com o outro trecho que deveria ser igual. O DVD não precisa de tanta repetição de dados, pois o método de leitura do aparelho é bem mais preciso, economizando, portanto, ainda mais espaço. Finalmente, o DVD pode ser gravado dos dois lados, como os velhos discos de vinil, sendo que cada face possui duas camadas de dados superpostas, totalizando, na prática, quatro lados. Já o CD só permite a gravação em uma única camada. O resumo de tudo isso é que um disco de DVD pode receber 17 gigabytes de informação contra apenas 0,6 de um CD. É tanta capacidade que nem dá para aproveitar tudo. A maior parte dos DVDs de hoje só usa uma das suas quatro camadas de gravação, o suficiente para armazenar um filme de longa-metragem com legendas em diversos idiomas.
Em seus primórdios, a literatura canadense, em inglês e em francês, buscou narrar a luta dos colonizadores em uma região inóspita. Ao longo do século XX, a industrialização do país e a evolução da sociedade canadense levaram ao aparecimento de uma literatura mais ligada às grandes correntes internacionais. Literatura em língua inglesa. As primeiras obras literárias produzidas no Canadá foram os relatos de exploradores, viajantes e oficiais britânicos, que registravam em cartas, diários e documentos suas impressões sobre as terras da região da Nova Escócia. Frances Brooke, esposa de um capelão, escreveu o primeiro romance em inglês cuja ação transcorre no Canadá, History of Emily Montague (1769). As difíceis condições de vida e a decepção dos colonizadores com um ambiente inóspito, frio e selvagem foram descritas por Susanna Strickland Moodie em Roughing It in the Bush (1852; Dura vida no mato). John Richardson combinou história e romance de aventura em Wacousta (1832), inspirada na re
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