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Trabalho-Escravo


No passado, o homem trabalhava para produzir o que consumia, seja em roupas, alimentos ou moradia.
Ao constituir as primeiras sociedades, ou povos, o trabalho era recompensado por mercadorias (escambo), como uma espécie de troca.
Até então, era possível obter um trabalho através de uma simples conversa, sem exigir qualquer tipo de documentação ou comprovação de experiência anterior.



Com a introdução da pirâmide social, aos menos favorecidos, foram atribuidos trabalhos sem remuneração, e em geral sequer recebiam em contrapartida, moradia e alimentação para a sua subsistência.
Predominavam os deveres do trabalhador, sem direito algum.



Com a chegada da industrialização, a partir do século XVIII e XIX, foi criado o trabalho formal, onde eram definidos as tarefas e a remuneracao devida.



No século XX, foi instituido o contrato de trabalho, contendo regras que regem os direitos e deveres entre patrões e empregados.
Criou-se então, as primeiras classes trabalhadoras, com a classificação em cargos, funções, atribuições e salários.


No Brasil, mais especificamente no Governo de Getúlio Vargas, foi instituida a maior legislação trabalhista do País, a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas, representada pela popular carteira de trabalho, onde o trabalhador brasileiro passou a ser reconhecido pelos seus direitos, além de receber benefícios como férias, décimo-terceiro salário, FGTS, aposentadoria, entre outros.
Foi uma solução para garantir um sustento mínimo para as necessidades do trabalhador e de sua família, frente ao capitalismo selvagem, voltada a vida de consumo crescente.


05/07/1962 - Introduzido o 13º salário
13/09/1966 - É criado o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)


A partir de 1980, diante de um mercado competitivo, as empresas passaram a atuar com foco dirigido tão somente ao negócio.
Todas as outras atividades, consideradas de apoio, foram trasferidas paulatinamente para empresas externas, processo esse denominado de terceirização.
Isso resultou em um deslocamento da mão-de-obra das empresas para as chamadas consultorias externas ou empresas de prestadora de serviços.



Diante de um mercado recessivo, com muito mais demissões que contratações, surgiu o trabalho informal, através de serviços sem documentação ou qualquer tipo de registro.
Embora sem direitos ou garantias do amanhã, para muitos foi a única saída.


Devido ao aumento da classe trabalhadora sem registro em carteira, muitos com os chamados de "contratos de gaveta", e até com vínculo informal, foi constituido um novo setor na absorção da mão-de-obra, o das cooperativas de trabalho.
É uma forma de contratação oficial, através da própria carteira de trabalho, onde o trabalhador contratado por uma determinada cooperativa, fica lotado na empresa contratante dos serviços desta.
Todo tipo de vínculo, sejam documental, direitos, deveres ou benefícios é entre o trabalhador e a cooperativa.




Com o surgimento do computador, e o crescente uso da tecnologia no trabalho, ela (a tecnologia) tem auxiliado e até substituido o homem em muitas de suas tarefas.
Assim, o trabalho no mundo moderno exige cada dia mais uma qualificação do trabalhador.
Aqueles que não conseguem a qualificação exigida, estão a mercê do desemprego.
Trata-se de um realidade cruel.

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