Doutrina filosófica, econômica, política e social formulada pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels (1820-1895) entre 1848 e 1867.
Tem como fontes principais o idealismo de Friedrich Hegel (1770-1831), o materialismo filosófico francês do século XVIII e a economia política inglesa do começo do século XIX.
Segundo o marxismo, a característica central de qualquer sociedade está no modo de produção (escravista, feudal ou capitalista), que varia com a história e determina as relações sociais. Com o processo produtivo, os homens criam as próprias condições de sua existência. A história seria, então, o resultado das lutas entre os interesses das diferentes classes sociais. Esse conflito só desapareceria com a instalação da sociedade comunista, concebida como igualitária e justa. Nela, o Estado é abolido, não há divisão social nem exploração do trabalho humano, e cada indivíduo contribui de acordo com sua capacidade e recebe segundo sua necessidade.
Para o marxismo, o capitalismo é um sistema no qual a burguesia concentra o capital e os meios de produção (instalação, máquina e matéria-prima) e explora o trabalho do proletariado, mantendo-o numa situação de pobreza e alienação. Por estar baseado nessa característica contraditória, a de explorar seu próprio alicerce a classe trabalhadora, o sistema prepara o caminho para sua própria destruição. O capitalismo levaria a luta de classes a um ponto crítico, em que o proletariado, privado de sua liberdade por meio da contínua exploração, acabaria por se unir. A derrota da burguesia coincidiria com a instalação do comunismo.
Tem como fontes principais o idealismo de Friedrich Hegel (1770-1831), o materialismo filosófico francês do século XVIII e a economia política inglesa do começo do século XIX.
Segundo o marxismo, a característica central de qualquer sociedade está no modo de produção (escravista, feudal ou capitalista), que varia com a história e determina as relações sociais. Com o processo produtivo, os homens criam as próprias condições de sua existência. A história seria, então, o resultado das lutas entre os interesses das diferentes classes sociais. Esse conflito só desapareceria com a instalação da sociedade comunista, concebida como igualitária e justa. Nela, o Estado é abolido, não há divisão social nem exploração do trabalho humano, e cada indivíduo contribui de acordo com sua capacidade e recebe segundo sua necessidade.
Para o marxismo, o capitalismo é um sistema no qual a burguesia concentra o capital e os meios de produção (instalação, máquina e matéria-prima) e explora o trabalho do proletariado, mantendo-o numa situação de pobreza e alienação. Por estar baseado nessa característica contraditória, a de explorar seu próprio alicerce a classe trabalhadora, o sistema prepara o caminho para sua própria destruição. O capitalismo levaria a luta de classes a um ponto crítico, em que o proletariado, privado de sua liberdade por meio da contínua exploração, acabaria por se unir. A derrota da burguesia coincidiria com a instalação do comunismo.
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