Este livro é, nas palavras do autor, “uma antologia vagamente enciclopédica da literatura nazista produzida na América entre 1930 e 2010”. Com a publicação desta coletânea de escritores fictícios e infames, Roberto Bolaño chamou pela primeira vez a atenção da crítica, que o saudou por sua “originalidade e imaginação brilhante”.Organizada como uma antologia de escritores simpáticos ao horror, esta engenhosa obra compila perfis dedicados à vida e aos livros de autores de um cânone fictício e delirante. Ao antecipar todas as temáticas que viriam a ser recorrentes na obra do autor, A literatura nazista na América é um livro-chave e cada vez mais atual na sua reflexão sobre o mal e a violência. As vidas imaginárias perfiladas neste livro — que pode ser lido como um volume de contos, mas, principalmente, como um romance, como queria seu autor — irão se converter numa paródia sombria (e atual) da história real da literatura e da política do continente.”Neste livro, Bolaño radicaliza seu projeto de tirar a literatura do pedestal e mostrar como ela é também cúmplice da barbárie. O nazifascismo não morreu: sua ideologia persiste difusa em toda cultura.” — Antônio Xerxenesky”O autor chileno escancara a debilidade e hipocrisia de nossas sociedades letradas quando se trata de sua relação com o poder.” — Edmundo Paz Soldán”Na obra de Bolaño, a literatura é uma compulsão indigna e não particularmente agradável, como fumar.” Sobre o Autor ROBERTO BOLAÑO nasceu em 1953, na cidade de Santiago, Chile, e é considerado um dos grandes nomes da literatura mundial. Passou a adolescência no México e voltou ao seu país pouco antes do golpe que depôs Salvador Allende. Em 1977, instalou-se na Espanha, onde começou sua carreira literária. Do autor, a Companhia das Letras publicou Os detetives selvagens, 2666, Estrela distante e Chamadas telefônicas, entre outros. Morreu de insuficiência hepática, em Barcelona, na Espanha, em 2003.
Este livro é, nas palavras do autor, “uma antologia vagamente enciclopédica da literatura nazista produzida na América entre 1930 e 2010”. Com a publicação desta coletânea de escritores fictícios e infames, Roberto Bolaño chamou pela primeira vez a atenção da crítica, que o saudou por sua “originalidade e imaginação brilhante”.Organizada como uma antologia de escritores simpáticos ao horror, esta engenhosa obra compila perfis dedicados à vida e aos livros de autores de um cânone fictício e delirante. Ao antecipar todas as temáticas que viriam a ser recorrentes na obra do autor, A literatura nazista na América é um livro-chave e cada vez mais atual na sua reflexão sobre o mal e a violência. As vidas imaginárias perfiladas neste livro — que pode ser lido como um volume de contos, mas, principalmente, como um romance, como queria seu autor — irão se converter numa paródia sombria (e atual) da história real da literatura e da política do continente.”Neste livro, Bolaño radicaliza seu projeto de tirar a literatura do pedestal e mostrar como ela é também cúmplice da barbárie. O nazifascismo não morreu: sua ideologia persiste difusa em toda cultura.” — Antônio Xerxenesky”O autor chileno escancara a debilidade e hipocrisia de nossas sociedades letradas quando se trata de sua relação com o poder.” — Edmundo Paz Soldán”Na obra de Bolaño, a literatura é uma compulsão indigna e não particularmente agradável, como fumar.” Sobre o Autor ROBERTO BOLAÑO nasceu em 1953, na cidade de Santiago, Chile, e é considerado um dos grandes nomes da literatura mundial. Passou a adolescência no México e voltou ao seu país pouco antes do golpe que depôs Salvador Allende. Em 1977, instalou-se na Espanha, onde começou sua carreira literária. Do autor, a Companhia das Letras publicou Os detetives selvagens, 2666, Estrela distante e Chamadas telefônicas, entre outros. Morreu de insuficiência hepática, em Barcelona, na Espanha, em 2003.
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