Pular para o conteúdo principal

Por que existe o Dinizismo e não o Abelismo

 Já escrevi diversas vezes sobre Fernando Diniz e Abel Ferreira, mas não canso de me surpreender com a facilidade que parte da mídia tem para exaltar um e buscar defeitos no outro.

Bastou o Fluminense vencer o Flamengo, levando a simbólica Taça Guanabara, para os Dinizistas ressurgirem.

Não importa que o Rubro-negro já tenha sido derrotado por Vasco, Independiente del Valle, Al-Hilal e Palmeiras, acumulando cinco derrotas no triste currículo de Vítor Pereira no comando da equipe.

Não importa que Diniz siga sendo um treinador sem títulos.

Diniz, o grande estrategista. Diniz, o visionário do futebol moderno. Diniz, aquele que tira leite de pedra. Diniz, o homem que leva seus times a lugares nunca imaginados.

Sim, Diniz é bom. Acima da média. Mas a boa vontade dedicada a ele é inversamente proporcional à sua galeria de canecos.

Abel, por outro lado, segue longe de ter um séquito de adeptos confessos. Não vemos jornalistas se declarando Abelistas.

Ah, mas muitos não aprovam o temperamento do português. E o do Diniz é tranquilo? Um cavalheiro à beira do gramado? Não, né.

No início, fazia algum sentido a resistência a um forasteiro. Era a "retranca". O futebol "feio". As entrevistas "malcriadas". Sei lá o que mais. Aí vieram títulos. E mais títulos.

Desfalques, contratações equivocadas ou inexistentes, venda de atletas cruciais, desafios de calendário, e o Palmeiras continuou vencendo. Adaptando sua forma de atuar às novas circunstâncias.

Vê-se, como poucas vezes se viu no Brasil, uma sequência de trabalho sólida, planejada, tremendamente vitoriosa. Mas o que bomba mesmo é o Dinizismo.

Desisti de tentar entender. Até porque não faz diferença. Com todo o respeito à nossa nobre classe, opinião de jornalista não ganha jogo.


Comentários

Postagens Mais Lidas

literatura Canadense

Em seus primórdios, a literatura canadense, em inglês e em francês, buscou narrar a luta dos colonizadores em uma região inóspita. Ao longo do século XX, a industrialização do país e a evolução da sociedade canadense levaram ao aparecimento de uma literatura mais ligada às grandes correntes internacionais. Literatura em língua inglesa. As primeiras obras literárias produzidas no Canadá foram os relatos de exploradores, viajantes e oficiais britânicos, que registravam em cartas, diários e documentos suas impressões sobre as terras da região da Nova Escócia. Frances Brooke, esposa de um capelão, escreveu o primeiro romance em inglês cuja ação transcorre no Canadá, History of Emily Montague (1769). As difíceis condições de vida e a decepção dos colonizadores com um ambiente inóspito, frio e selvagem foram descritas por Susanna Strickland Moodie em Roughing It in the Bush (1852; Dura vida no mato). John Richardson combinou história e romance de aventura em Wacousta (1832), inspirada na re

Chave de Ativação do Nero 8

1K22-0867-0795-66M4-5754-6929-64KM 4C01-K0A2-98M1-25M9-KC67-E276-63K5 EC06-206A-99K5-2527-940M-3227-K7XK 9C00-E0A2-98K1-294K-06XC-MX2C-X988 4C04-5032-9953-2A16-09E3-KC8M-5C80 EC05-E087-9964-2703-05E2-88XA-51EE Elas devem ser inseridas da seguinte maneira: 1 Abra o control center (Inicial/Programas/Nero 8/Nero Toolkit/Nero controlcenter) nunca deixe ele atualizar nada!  2 Clic em: Licença  3 Clica na licença que já esta lá dentro e em remover  4 Clica em adcionar  5 Copie e cole a primeira licença que postei acima e repita com as outras 5

Papel de Parede 4K

Wallpaper 4K (3000x2000)

Como funciona o pensamento conceitual

O pensamento conceitual ou lógico opera de maneira diferente e mesmo oposta à do pensamento mítico. A primeira e fundamental diferença está no fato de que enquanto o pensamento mítico opera por bricolage (associação dos fragmentos heterogêneos), o pensamento conceitual opera por método (procedimento lógico para a articulação racional entre elementos homogêneos). Dessa diferença resultam outras: • um conceito ou uma idéia não é uma imagem nem um símbolo, mas uma descrição e uma explicação da essência ou natureza própria de um ser, referindo-se a esse ser e somente a ele; • um conceito ou uma idéia não são substitutos para as coisas, mas a compreensão intelectual delas; • um conceito ou uma idéia não são formas de participação ou de relação de nosso espírito em outra realidade, mas são resultado de uma análise ou de uma síntese dos dados da realidade ou do próprio pensamento; • um juízo e um raciocínio não permanecem no nível da experiência, nem organizam a experiência nela mesma, mas, p

Luto! (25/12/1944 - 17/10/2022)