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Por que montadoras tradicionais vão mal na China e isso pode afetar Brasil

 Na briga por, ao menos, manter sua relevância no mercado chinês, as montadoras estão investindo grandes cifras em pesquisa, desenvolvimento, renovação de frota e até na compra de parte de outros fabricantes locais. É o caso da Volkswagen, que - entre outros investimentos - anunciou recentemente a compra de 5% de participação da Xpeng por US$ 700 milhões.

A alemã foi, por anos, a líder de vendas de veículos no mercado chinês, mas perdeu o posto para BYD - que só fabrica modelos elétricos e híbridos. A eletrificação é, particularmente, um tema sensível para a Volks e outras montadoras ocidentais, já que é muito difícil concorrer com a velocidade de atualização de tecnologias das chinesas.

A Chevrolet e a Ford são outros dois exemplos de montadoras tradicionais que foram afetadas globalmente pelo desempenho no mercado chinês. De acordo com Bacellar, a Ford, quando abriu mão de fabricar veículos no Brasil, precisava restabelecer a saúde financeira em todo o mundo.

"Na época, fechou fábricas aqui, na Índia e em outros mercados para concentrar investimentos e recuperar vendas na China, onde ia mal naquela época e até hoje é o maior mercado do mundo", analisa Bacellar.

O consultor automotivo também informa que a General Motors acumula baixa de aproximadamente 25% nas vendas no gigante asiático ante o desempenho de 2022, quando a montadora norte-americana comercializou cerca de 1,7 milhão de veículos na China - ou seja, somente naquele mercado, a GM vendeu um volume não muito diferente do somatório de todas as montadoras no Brasil durante o ano passado.

E o Brasil com isso?

O Brasil entra nesse imbróglio por um motivo simples: os investimentos das montadoras em todo o mundo saem de um caixa só. Por isso, sempre que tiverem que escolher entre colocar dinheiro em um mercado de 20 milhões de carros ou em um de 2 milhões, a realidade vai se impor.

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