Escola budista que se desenvolveu na China e mais tarde no Japão como resultado de uma fusão entre a forma mahayana do budismo original da Índia e a filosofia chinesa do taoísmo. Foi introduzido na China no ano 520 pelo monge Bodhidharma. Os dois ramos principais do zen, o rinzai zen e o soto zen, que se instalaram no Japão, foram levados à ilha por japoneses que haviam estudado na China. Zen e Chan são as formas japonesa e chinesa de pronunciar o termo sânscrito dhyana, que designa um estado mental equivalente à meditação; é o estado de consciência de Buda, aquele que está livre da crença de que a individualidade diferenciada de uma pessoa e das outras coisas é real.
O Zen é a maneira chinesa de conseguir a meta budista de ver o mundo tal como é, com uma mente que não tem sentimentos de apego. Tal liberdade mental deve ser conseguida mediante uma idéia direta e imediata. Por isso, abandona tanto as teorias como os sistemas de prática espiritual e comunica sua visão da verdade por um método conhecido como indicação direta. Estuda-se em comunidades semi-monásticas, que são escolas de treinamento que combinam a meditação com o trabalho manual. Os estudantes prestam especial atenção às artes e aos ofícios. No Japão, também se pratica o arco, a esgrima e o jiu-jitsu.
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