E também para calcular, escrever e até fazer ligações. Conheça o Galaxy Note 10.1
Ainda no primeiro semestre deste ano, ninguém contestaria o fato de Apple ser a rainha dos tablets, com seus iPads virando praticamente sinônimo do produto no inconsciente coletivo.
O iPad continua a ser o tablet mais conhecido e consumido do mundo, mas ele perdeu bastante terreno no último ano. Segundo dados da Pew Research Center, a fatia de mercado do iPad nos Estados Unidos caiu de 81% para 52% desde outubro de 2011. Os aparelhos com sistema Android já são 48% do mercado norte-americano (sendo que, destes, 21% são Kindle Fires).
O motivo é bastante claro. O consumidor passou a ter outras opções na hora da compra, muitas delas oferecendo vantagens específicas em relação ao iPad: um processador mais rápido, mais entradas, um preço menor, um tamanho mais anatômico ou mesmo um teclado físico.
A Samsung já lançou alguns tablets para frear a Apple. Seu aparelho mais recente, o Galaxy Note 10.1, é até agora seu competidor mais sério. Boa parte de suas configurações está no mesmo patamar do último iPad, além de trazer um recurso que o concorrente não tem: a caneta stylus.
O Galaxy Note 10.1 é uma versão maior de um produto que a Samsung colocou no mercado no fim do ano passado chamado Galaxy Note, vendido como híbrido entre celular e tablet.
O Note original (atualmente na versão 2) tem tela de 5,2 polegadas e cara de smartphone. Já seu irmão maior é, efetivamente, um tablet. Mas um tablet que faz ligações, além das tradicionais opções de conectividade por redes 3G e Wi-Fi. O aparelho é vendido desbloqueado e aceita chip de tamanho padrão.
Para conversar durante uma ligação, o usuário pode usar o microfone e caixa acústica do Note 10.1 ou então conectar um headset com fone e microfone (não incluído). Para os que preferirem, há também uma caneta especial da Samsung (Galaxy Note BT S Pen, R$ 79) que tem um microfone embutido. É um item estiloso, mas que resultará em inusitadas cenas de pessoas conversando com uma caneta.
Facilidades. A caneta stylus S Pen que vem com o Note 10.1 não serve para telefonar, mas facilita o uso de uma série de recursos do tablet. Pode-se escrever e desenhar em cinco opções de ferramenta (dois tipos de pincel, lápis, caneta comum e caneta marca-texto) e em qualquer tipo de cor. O aparelho também registra pressões diferentes, produzindo traços mais leves ou densos. Errou? Tem apagador, mas não “control Z”.
Se você tem mão para isso, pode produzir desenhos bem bonitos na tela do 10.1, a exemplo da imagem acima que o ilustrador do Estado, Carlinhos Muller, fez da paisagem vista da janela da redação do jornal.
O Note 10.1 também tem recursos para ler os traços manuais do usuários, o que pode ser bem útil. Caso queira, você escreve uma frase a mão e ele converte para um texto digitado (a letra tem de ser razoavelmente legível). Ou então você desenha círculos e retângulos e ele os transforma em formas geométricas exatas. Um terceiro exemplo: escreva um cálculo matemático à mão e ele dá o resultado, de simples adições a equações bem mais complexas.
O Galaxy Note 10.1 vem ainda com câmera frontal de 5 MP, filmagem em vídeo em 720p e uma função chamada Multi Screen, que permite ver dois aplicativos na tela ao mesmo tempo. Seu sistema operacional é o Android 4.0 (a penúltima versão).
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