A comunicação é a chave para se divertir durante o sexo com jogos, fantasias e brinquedos. Emma Watson, atriz que interpretou Hermione nos filmes de Harry Potter, diz ser fanática pela cultura kink, que contempla essas práticas e o que mais o desejo permitir. O termo kink é traduzido como "torção" e traz a ideia de algo que está paralelo ao convencional, segundo a sexóloga Michelle Sampaio.
Então, sexo kink é fetiche? Não. A grande diferença é que o fetiche é quando algo precisa estar envolvido na relação para que a pessoa tenha prazer. No kink, a pessoa gosta de experimentar o diferente, não necessariamente precisa do diferente para se excitar.
Você pode ser uma pessoa que precisa que alguém te veja em um ato sexual para ter prazer e isso será um fetiche. Se você só quis, esporadicamente, viver a sensação e não depende daquilo, está mais ligado ao sexo kink.
Uma relação kink contempla o uso de práticas, conceitos e fantasias sexuais não convencionais. Entre essas práticas estão o voyeurismo - fetiche em ver ou ser visto durante o sexo, jogos de respiração, vendas, vídeos do momento íntimo, submissão, dominação, play piercing - jogos com perfurações durante a relação - e tudo o que puder satisfazer quem pratica.
"A grande ideia é um jogo. São práticas que giram muito mais em torno de brinquedos, acessórios sexuais e fantasias. Você constrói uma brincadeira que será divertida e excitante para ambos".
Há uma liberdade maior entre o casal para conversar sem ciúmes, julgamentos e com mútua aceitação. O contrato do que será feito, qual a hora de parar e os limites até onde cada um se sente bem são fundamentais na prática do sexo não convencional.
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