Com tantas novidades, leitores de livros comuns conseguem entender logo de cara as vantagens do Kindle 11. Mas vale a pena ler histórias em quadrinhos por lá?
Quem nunca manuseou o e-reader pode ter a impressão de que não, já que os detalhes poderiam se perder em uma tela tão pequena – algo de extrema importância nesse tipo de literatura. Já quem tem versões antigas pode reclamar da qualidade das imagens, o que também afeta a história.
Contudo, com a melhora de definição da tela, o Kindle 11ª geração pode sim ser uma boa alternativa aos amantes das HQs – especialmente de mangás. O aparelho segue entregando visualizações em escala de cinza, mas com imagens mais nítidas que antes.
Além disso, o Kindle apresenta uma vantagem em cima de outras telas para quem deseja ler uma HQ digital: em vez do famoso movimento de pinça, o leitor amplia a imagem dando duplo clique em cima do quadrado desejado. Com isso, ele toma o tamanho da página inteira e revela cada detalhe do desenho.
Parece cansativo? Tem outro benefício: para seguir para o próximo quadrinho da linha, basta deslizar o dedo como se fosse virar a página. Dessa forma, dá para ler quadro a quadro, sem precisar ampliar e reduzir a todo momento.
Ou seja: o leitor consegue ter uma visualização da página inteira no primeiro momento e seguir para os detalhes na sequência – e de forma rápida e prática. Essa experiência é bem diferente do movimento de pinça que smartphones e tablets exigem das versões em pdf.
Para histórias em que as cores são dispensáveis – caso de mangás e HQs nativamente em P&B, como “Berlim” de Jason Lutes – o Kindle 11 proporciona uma das melhores experiências digitais.
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