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O segredo de Dharamsala

O cérebro, com um correto treinamento, pode desenvolver funções e conexões neuroniais nunca imaginadas. Os pesquisadores da Universidade de Wisconsin empregam novas técnicas de imagem para examinar a atividade cerebral dos monges de Dharamsala. Com o recurso, tentam comprovar que seu lóbulo pré-frontal esquerdo - uma zona relacionada com as emoções positivas, o autocontrole e o temperamento - está sempre ativado, e não só quando estão meditando. "Podemos supor, com certa certeza, que os aparentemente felizes e calmos budistas, são realmente felizes", explicou o professor Owen Flanagan, da equipe de pesquisadores. Outro estudo de cientistas do Centro Médico da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriu que a práticas budistas podem beneficiar uma área do cérebro relacionada com a lembrança do medo, o que sugere que a meditação pode ajudar a conseguir a tão ansiada calma. Segundo Paul Ekman, um dos autores do trabalho, "os budistas experimentados são menos propensos a

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A PONTE ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO - FINAL

Joel Giglio: Doutor Amit, eu sou psiquiatra, analista Junguiano, formado pela Associação Junguiana do Brasil, e tenho muitas perguntas a fazer ao senhor. Mas em vista do tempo e dos objetivos desse programa, vou me centrar numa delas. Eu pensei muito, quando li seu livro, em questões que ainda são incógnitas à nossa prática psicoterápica. A questão do “insight”... O “insight” nós não sabemos, em psicoterapia, quando ele vai acontecer, como vai acontecer. Ele simplesmente aparece e quase que do nada, embora a gente intua que o “insight” vá aparecer. A questão da criatividade... a questão da sincronicidade... mas eu gostaria de fazer uma questão sobre os arquétipos. O senhor menciona no seu livro, idéias de arquétipos de objetos mentais. Cita Platão e cita Jung, que é o criador da psicologia analítica, setor da psicologia onde eu me situo. A questão que tem me perturbado muito é: os arquétipos evoluem, embora eles estejam fora do eixo espaço-tempo? Alguns autores dizem que está havendo u

A PONTE ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO - PARTE 3

Pierre Weil: Durante essa discussão eu me coloquei como educador do ponto de vista do telespectador, e estou um pouco com medo de que alguns já desligaram o aparelho diante do alto nível científico do debate, que é necessário e indispensável. Eu queria ressaltar a importância da sua presença aqui em termos mais simples. Para o telespectador... tem telespectadores que acreditam em Deus, acreditam em espiritualidade e tem outros que não acreditam em Deus, não acreditam... são os materialistas versus os espiritualistas. Entre os dois têm os que não sabem ou os que nem se interessem para isto. Nestas três categorias, a sua presença aqui tem uma importância muito grande. Ela tem uma importância porque nesse século que passou, nós estivemos assistindo a três grandes movimentos: o primeiro movimento, em que muitos espiritualistas, muitas pessoas que acreditavam em Deus, abalados pelas “provas”, pelas evidências da ciência, largaram a religião e só acreditaram na matéria. E nisso foram até mui

A PONTE ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO - PARTE 2

Mário Cortella: Uma questão para o doutor Amit que é a seguinte: o senhor é originado de uma cultura, que é a cultura da Índia, onde o hinduísmo, como religião, tem uma profusão de deuses ou de divindades, ou de deidades. Alguns chegam a falar em 300 milhões de deidades dentro da religião hindu. De outro lado, seu pai foi um guru brâmane, o senhor tem um irmão que é filósofo. Esta mescla de situações induziu no senhor uma compreensão em relação a um ponto de chegada, na religião, partindo da Física, ou o senhor já partiu da religião e, por isso, chegou até a Física e supõe que a Física Quântica é uma das formas de praticar teologia? Amit Goswami: Obrigado pela pergunta, porque costumam me perguntar se minha formação como indiano hindu afeta o modo como pratico a Física. Na verdade, fui materialista por um bom tempo. Fui físico materialista dos 14 anos de idade até cerca de 45 anos. O materialismo foi importante para mim. Eu trabalhei com ele, filosofei nele, cresci nele. Eu obtive suce

A PONTE ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO - PARTE 1

Entrevista com Amit Goswami O Roda Viva entrevistou o físico nuclear indiano Amit Goswami. Considerado um importante cientista da atualidade, ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PhD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O Universo Autoconsciente publicado no Brasil ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião. A bancada de entrevistadores se

Cidades Brasileirias - Curitiba

Cidade do sul do Brasil, capital do estado do Paraná, situada numa região de planaltos limitada pela serra do Mar. Curitiba é centro de grande importância comercial como mercado da fértil região que se estende em seus arredores, na qual são produzidos mate, café e artigos manufaturados. Além de suas funções administrativas e econômicas, nela estão sediadas a Universidade Federal do Paraná (1912) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1959). O fluxo comercial com o exterior é feito através do porto de Paranaguá, ao qual está ligada por estrada de ferro e rodovia que atravessam a serra do Mar. As primeiras expedições de bandeirantes à região foram motivadas pela descoberta de ouro, mas sua efêmera importância foi logo superada pelo contato com os campos abertos do sul, onde existia enorme quantidade de gado bovino semi-selvagem que os tropeiros passaram a conduzir para São Paulo. Essa atividade foi marcando a ocupação do território, que mais tarde foi complementada com a extraçã

Aconteceu há 40 Anos Atras

13.Jun.1966 Budistas sul-vietnamitas exigem renúncia. Os budistas sul-vietnamitas ameaçaram suicidar-se em massa caso o primeiro-ministro Nguyen Cao Ky e o presidente Nguyen Van Thieu não renunciassem a seus cargos. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

O centro cerebral da felicidade

A área do cérebro situada exatamente atrás da parte esquerda da testa, no córtex pré-frontal esquerdo não é muito ativa nas pessoas que não meditam, mas o é com freqüência em quem têm uma personalidade otimista e é pouco ansiosa. "Os monges que passam um longo tempo meditando registram uma atividade realmente alta nessa parte do cérebro, o que requer um treino, da mesma forma que acontece com os jogadores de tênis, que melhoram com a prática deste esporte", explicou Davidson. A pesquisa começou em 1992, quando o Dalai Lama convidou Davidson para sua casa em Dharamsala, na Índia, e lhe propôs estudar o cérebro dos monges de sua comunidade, que ostentam uma tradição centenária de meditação e recolhimento. Do estudo participaram oito dos monges mais especializados em meditação, que praticaram esta técnica por entre 10.000 e 50.000 horas, ao longo de entre 15 e 40 anos. Também foi formado um grupo de controle, integrado por dez estudantes que nunca tinham meditado e que dedicaram

Há um Darth Vader dentro de você? - Final

Gente diferente Já o psiquiatra americano Michael Stone se tornou reconhecido por estudar as biografias de 498 pessoas realmente más, de Hitler, Pol Pot e Stalin a Charles Manson e Andrei Chikatilo, famoso serial killer canibal. Stone criou uma pioneira escala de maldade, com 22 itens onde agrupava alguns dos malfeitores. "No caso dos tiranos, a maior parte foi espancada e negligenciada em casa. O mal que fizeram foi uma vingança à crueldade a que foram expostos." Mas há outras causas. "O ambiente não explica tudo. O irmão de Hitler também era espancado, mas nunca cometeu um crime", conta Stone. "Muitos serial killers vêm de famílias normais. São raros, mas existem", diz. O médico Renato Zamora, do Laboratório de Genética do Comportamento da UFRGS, estuda a biologia de pessoas muito violentas. "O cérebro delas funciona de forma diferente", diz. Zamora cita como evidência um estudo que fez com dez psicopatas, a quem submeteu a testes de teoria da