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Estudo sugere que meditação pode ajudar a treinar atenção

Na meditação, as pessoas ficam sentadas em silêncio e se concentram em sua respiração. Enquanto o ar entra e sai de suas narinas, elas acompanham cada sensação. Quando pensamentos espontâneos vêm à mente, elas não lhes dão atenção. Segundo um estudo publicado na edição online da revista "PloS Biology", três meses de treinamento rigoroso neste tipo de meditação leva a uma profunda mudança na forma como o cérebro aloca a atenção. Parece que a capacidade de se livrar dos pensamentos que surgem à mente liberta o cérebro para cuidar de eventos e coisas que estão mudando mais rapidamente no mundo ao seu redor, disse o principal autor do estudo, Richard Davidson, um professor de psicologia e psiquiatria da Universidade de Wisconsin, em Madison. Meditadores experientes, ele disse, são mais bem capacitados do que outras pessoas na detecção de estímulos que estão mudando rapidamente, como expressões faciais emocionais. Ron Mangun, diretor do Centro para a Mente e Cérebro da Universidad

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Túnel do Tempo

02 de Julho de 2007 130 Anos do Nascimento do escritor Hermann Hesse Hermann Hesse ( Calw , Württemberg , Alemanha , 2 de julho de 1877 - Montagnola , Tessino , Suíça , 9 de agosto de 1962 ). Escritor alemão, emigrou para a Suíça em 1912 e em 1923 naturalizou-se suíço. Filho de pais missionários protestantes ( pietistas , como é típico da Suábia ) que tinham pregado o cristianismo na Índia . Procurou construir sua própria filosofia , a partir de sua revolta pessoal ( Peter Camenzind , 1904) e de sua interpretação pessoal das correntes filosóficas do Oriente ( Sidarta ), e em especial em O Lobo da Estepe ( 1927 ), que é também uma crítica contra o militarismo e o revanchismo vigente na sua terra natal depois da Primeira Guerra Mundial . Esta postura corajosa o fez bastante popular na Alemanha do pós-guerra, depois da desnazificação . Em 1946 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura , pelo livro O Jogo das Contas de Vidro .

DEIXANDO DE FUMAR - FINAL

Às vezes nem o bisturi é suficiente. O ex-prefeito de Petrópolis (RJ), Paulo Rattes, deixou de fumar após uma cirurgia de safena em 1984. Resistiu bravamente até 1986, mas a agitação da campanha eleitoral de sua mulher Ana Maria à Câmara dos Deputados revelou-se mais forte que o medo de um novo susto cardíaco. "É um hábito mecânico, tanto dos dedos como dos lábios", justifica o prefeito. Embora não fume mais os quase seis maços de antigamente, o cinqüentão Rattes fila um maço por dia dos amigos e costuma mastigar hastes de óculos, obrigando sua secretária a mandar trocá-los a cada quinze dias. Pressionado pela familia e pelos amigos que colocaram em sua mesa um pequeno cartaz com a frase "Ame-se e deixe-o", Rattes confessa que todos os dias pensa em parar de fumar. "Vou conseguir", promete. Por mais que o cumprimento de tais promessas dependa da disciplina de cada um, é claro que o clima social, menos ou mais tolerante em relação ao fumo, joga um papel de

DEIXANDO DE FUMAR - PARTE 1

A luta para largar o cigarro é um vale-tudo. Sem muita força de vontade não há campanha ou pressão que resolva. Há vários anos o ator Nuno Leal Maia anota todos os dias na agenda a quantidade de cigarros que fumou. Assim, descobriu que nunca ultrapassa a marca de quinze, melhor ainda, alguns dias a agenda fica em branco, prova de que não fumou nada. Essa proeza ele conseguiu submetendo-se a um treinamento curto e grosso: trancou-se um dia inteiro dentro de casa sem fumar. "Foi ai que comecei a me libertar um pouco da muleta", conta o ator, um homem bem menos simplório na vida real do que o bicheiro Tony Carrado por ele interpretado na novela Mandala. Mesmo assim, ainda não conseguiu vencer o vício: basta ficar tenso para acabar fumando. Assim como Leal Maia, um número indeterminado mas ao que parece cada vez maior de brasileiros levanta todos os dias com a disposição-inabalável porém nem tanto, como se verá de romper relações com o cigarro. Eles são a fatia arrependida de um

O cérebro: maleável, capaz, vulnerável

Do Science Times Em geral, nas livrarias, a sessão de ciências fica bem longe da sessão de auto-ajuda, com a dura realidade em uma estante e o pensamento otimista na outra. Mas a sinopse de Norman Doidge da atual revolução na neurociência, "The Brain That Changes Itself: Stories of Personal Triumph From the Frontiers of Brain Science" (O cérebro que se muda: histórias de triunfo pessoal das fronteiras da ciência cerebral) cobre essa distância: a antiga distinção entre o cérebro e a mente está se desfazendo rapidamente, na medida em que o poder do pensamento positivo finalmente ganha credibilidade científica. O credo dessa revolução é a neuroplasticidade a descoberta que o cérebro humano é tão maleável quanto uma massa de argila úmida, não só na infância, como os cientistas sabem há muito, mas em qualquer idade. Na neurociência clássica, o cérebro adulto era considerado uma máquina imutável, tão maravilhosamente precisa quanto um relógio em uma caixa trancada. Toda parte tinh

Garoto De Aluguel - Zé Ramalho

Baby ! Dê-me seu dinheiro que eu quero viver Dê-me seu relógio que eu quero saber Quanto tempo falta para lhe esquecer Quanto vale um homem para amar você Minha profissão é suja e vulgar Quero pagamento para me deitar Junto com você estrangular meu riso Dê-me seu amor que dele não preciso Baby ! Nossa relação acaba-se assim Como um caramelo que chega-se ao fim Na boca vermelha de uma dama louca Pague meu dinheiro e vista sua roupa Deixe a porta aberta quando for saindo Você vai chorando e eu fico sorrindo Conte pras amigas que tudo foi mal Nada me preocupa de um marginal

QUANDO E PARA QUE FOI CRIADA A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS?

Ela foi fundada no dia 15 de dezembro de 18 96. Apesar dos discursos formais falando sobre sua importância para a "unidade literária" do país, a razão do surgimento da Academia Brasileira de Letras (ABL) pode ser explicada de maneira bem mais simples e sincera: os escritores que viviam no Rio de Janeiro no final do século XIX queriam um ponto de encontro para jogar conversa fora. Naquela época, antes da ABL, alguns escritores costumavam se reunir em livrarias da cidade. Em 1892, o crítico Araripe Júnior e o escritor Raul Pompéia fundaram um clube chamado Rabelais. Mas o local não agradava muito a alguns intelectuais, principalmente os escritores Machado de Assis e Visconde de Taunay e o abolicionista Joaquim Nabuco. Em seu livro O Presidente Machado de Assis, Josué Montello revela que o descontentamento com o "barulhento Rabelais" incentivou o trio a fundar uma instituição inspirada na Academia Francesa de Letras, de 1635. Sua versão brasileira nasceu com