O Papai Noel é um dos personagens mais queridos de nosso planeta. Afinal, ele traz os presentes no Natal e vive para alegrar as crianças, certo? Errado. A julgar por um levantamento realizado em Nova York, ou elas perderam a inocência (e não acreditam mais no Bom Velhinho) ou têm alguma desconfiança com relação àquele senhor de barbas brancas. A conclusão é que a última coisa que os pequenos de fato fazem diante da grande figura de roupas vermelhas é sorrir. O estudo foi coordenado pelo professor John W. Trinkaus, um dedicado pesquisador de questões comportamentais
Para realizar a pesquisa sobre a relação das crianças com o Papai Noel, Trinkaus recrutou um grupo de voluntários, que ficaram de plantão em dois shopping centers e uma loja de Nova York que contrataram atores fantasiados para esquentar as vendas antes do Natal. O método, bastante simples e eficaz, previa que os observadores anotassem, numa planilha, a reação dos pequenos ao ver o Bom Velhinho. Como em todo bom trabalho estatístico, a planilha indicava seis respostas possíveis, numa escala de "animado" até "aterrorizado", passando por "feliz", "indiferente", "hesitante" e "entristecido". Os números não deixam margem a dúvidas: nada menos que 98% dos 300 meninos e meninas analisados nos dois shoppings ficaram indiferentes ou hesitantes. Na loja, a porcentagem foi apenas ligeiramente menor: 93% de um total de 30 crianças. Nos dois grupos pesquisados, foi registrada apenas uma reação "animada"
Apesar da surpresa e de um certo desconforto, o professor John Trinkaus mantém o otimismo com a humanidade. Nem tudo está perdido porque os pais (e outros adultos que acompanhavam as crianças nesse "passeio de sonho") estavam visivelmente excitados, muito mais alegres que a garotada. Talvez seja a hora de Papai Noel rever uns conceitos de marketing e mudar de público-alvo.
Para realizar a pesquisa sobre a relação das crianças com o Papai Noel, Trinkaus recrutou um grupo de voluntários, que ficaram de plantão em dois shopping centers e uma loja de Nova York que contrataram atores fantasiados para esquentar as vendas antes do Natal. O método, bastante simples e eficaz, previa que os observadores anotassem, numa planilha, a reação dos pequenos ao ver o Bom Velhinho. Como em todo bom trabalho estatístico, a planilha indicava seis respostas possíveis, numa escala de "animado" até "aterrorizado", passando por "feliz", "indiferente", "hesitante" e "entristecido". Os números não deixam margem a dúvidas: nada menos que 98% dos 300 meninos e meninas analisados nos dois shoppings ficaram indiferentes ou hesitantes. Na loja, a porcentagem foi apenas ligeiramente menor: 93% de um total de 30 crianças. Nos dois grupos pesquisados, foi registrada apenas uma reação "animada"
Apesar da surpresa e de um certo desconforto, o professor John Trinkaus mantém o otimismo com a humanidade. Nem tudo está perdido porque os pais (e outros adultos que acompanhavam as crianças nesse "passeio de sonho") estavam visivelmente excitados, muito mais alegres que a garotada. Talvez seja a hora de Papai Noel rever uns conceitos de marketing e mudar de público-alvo.
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