Inspirado no movimento "slow food" (comida lenta), o conceito "slow cities" nasceu há mais de uma década em Itália, onde conta já com 34 cidades aderen tes, e estendeu-se depois à Alemanha, Espanha e Croácia, disse à Lusa uma especialista do movimento, Ana Maria Albuquerque.
"É um movimento que pretende combater o estilo McDonalds, da comida rápida, mas num conceito mais alargado, que se estende a um estilo de vida na cidade", explicou.
As cidades aderentes, normalmente de média dimensão, usufruem de uma vida sem stress e pretendem aumentar os níveis de tranquilidade e qualidade de vida dos seus habitantes e visitantes, disse aquela especialista.
"Cada cidade procura as suas próprias maneiras de incrementar esse tipo de vida, pouco massificada", observou, exemplificando com casos práticos como o uso de energias renováveis, a utilização de bicicletas, ou uma forma original de tratamento dos resíduos sólidos urbanos, que passe também pela imposição de um a taxa suplementar para quem fizer mais lixo.
O projecto envolve ainda a promoção do civismo dos habitantes daquelas cidades, com uma aula semanal de educação cívica.
O incentivo do artesanato e a promoção da gastronomia tradicional nos restaurantes são outros exemplos evocados por Ana Maria Albuquerque.
"Há cidades aderentes em que o conceito foi ao ponto de tentar convencer os habitantes a deixar as chaves na porta", exemplifica.
O conceito de "cidade lenta" passa muito pela gestão do trânsito, sustenta a especialista, que observa haver povoações "onde já nada há a fazer".
Não será o caso de Lagos, Silves e Tavira e São Brás de Alportel, que se candidataram ao estatuto de "slow cities" porque "era preciso começar por alguma ponta e o movimento de candidaturas achou que o Algarve era um bom começo", disse Ana Maria Albuquerque.
"Queremos estender isto a todo o País", garante, observando que um futuro certificado de qualidade baseado no modo de vida "slow" poderá trazer turistas às cidades
"É um movimento que pretende combater o estilo McDonalds, da comida rápida, mas num conceito mais alargado, que se estende a um estilo de vida na cidade", explicou.
As cidades aderentes, normalmente de média dimensão, usufruem de uma vida sem stress e pretendem aumentar os níveis de tranquilidade e qualidade de vida dos seus habitantes e visitantes, disse aquela especialista.
"Cada cidade procura as suas próprias maneiras de incrementar esse tipo de vida, pouco massificada", observou, exemplificando com casos práticos como o uso de energias renováveis, a utilização de bicicletas, ou uma forma original de tratamento dos resíduos sólidos urbanos, que passe também pela imposição de um a taxa suplementar para quem fizer mais lixo.
O projecto envolve ainda a promoção do civismo dos habitantes daquelas cidades, com uma aula semanal de educação cívica.
O incentivo do artesanato e a promoção da gastronomia tradicional nos restaurantes são outros exemplos evocados por Ana Maria Albuquerque.
"Há cidades aderentes em que o conceito foi ao ponto de tentar convencer os habitantes a deixar as chaves na porta", exemplifica.
O conceito de "cidade lenta" passa muito pela gestão do trânsito, sustenta a especialista, que observa haver povoações "onde já nada há a fazer".
Não será o caso de Lagos, Silves e Tavira e São Brás de Alportel, que se candidataram ao estatuto de "slow cities" porque "era preciso começar por alguma ponta e o movimento de candidaturas achou que o Algarve era um bom começo", disse Ana Maria Albuquerque.
"Queremos estender isto a todo o País", garante, observando que um futuro certificado de qualidade baseado no modo de vida "slow" poderá trazer turistas às cidades
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