Psicodrama é a técnica terapêutica segundo a qual o indivíduo interpreta, durante uma representação teatral, um ou mais papéis relacionados a seus problemas existenciais, sejam eles atuais, antigos, reais ou, apenas, fantasias.
Introduzido por Jacob Levy Moreno no final da década de 1920 como terapia de grupo com objetivos principalmente catárticos, o psicodrama já ganhou inúmeras versões. Entre elas, encontra-se o psicodrama associado à psicanálise, ou psicodrama analítico que se destaca por sua ampla difusão.
A sessão psicodramática exige um cenário (espaço onde se desenvolve a ação), um protagonista (paciente que escolhe o assunto que vai ser encenado e que interpreta o papel principal), um psicodramaturgo (terapeuta que conduz a sessão), um ou mais auxiliares (outros terapeutas que ajudam o psicodramaturgo e interpretam os papéis previstos na representação) e, finalmente, o público que ajuda o protagonista pois funciona como caixa de ressonância, manifestando reações e observações de forma espontânea.
Com o decorrer dos anos, o psicodrama tem sido utilizado como tratamento para todos os tipos de distúrbios mentais e em programas de mudança de comportamento. Os pacientes são crianças, idosos e adolescentes com problemas de adaptação. Atualmente, o psicodrama já não é mais usado para produzir reações catárticas, mas como instrumento para favorecer as relações vivas e diretas com as emoções, sentimentos e fantasias do sujeito, graças às possibilidades expressivas que permeiam a representação teatral.
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