Todo ser vivo vegetal ou animal possui um mecanismo interno que controla vários aspectos fisiológicos, como a temperatura do corpo e a liberação de hormônios ou de enzimas digestivas. É esse relógio biológico que determina o chamado ritmo circadiano.
Ele define as horas da fome e do sono, os períodos de maior disposição ou até de maior tristeza. Em 1911, o zoólogo austríaco Karl von Frisch (1886-1982) descobriu que todo o processo é regido pela luz ou pela escuridão do ambiente, percebida por alguma parte profunda do cérebro. Hoje os neurocientistas têm como certo que, no homem, o coração dessa máquina do tempo é um aglomerado de 20 mil neurônios chamado núcleo supraquiasmático, localizado logo atrás dos olhos. Cientistas já conseguiram observar essas células nervosas marcando o tempo, ligando as células nervosas em eletrodos em transformando os impulsos nervosos em som. Pesquisas recentes indicam que nas moscas-das-frutas (drosófilas) existem outras moléculas sensíveis à luz, espalhadas por todo o corpo. Por ora, não há comprovação de que algo parecido ocorra com os mamíferos. Mas, em 1998 pesquisadores norte americanos descobriram que o mesmo gene regula o relógio da drosófila e do rato, o que pode confirmar a suspeita de alguns cientistas de que o relógio biógico de todos os seres vivos funciona a partir do mesmo princípio básico. Esse ano, foi descoberto um novo tipo de célula na retina, responsável por registrar as diferenças entre o dia e a noite. O experimento, publicado na revista Science, foi feito com ratos e sapos, mas os cientistas afirmam que a conclusão também é válida para o olho humano.
Os médicos já sabem que respeitar o ritmo circadiano é fundamental para a saúde, o bem-estar e o desempenho físico e mental do homem. As pessoas podem ser classificadas em matutinas ou vespertinas, de acordo com sua preferência em realizar tarefas de manhã ou de tarde. O horário escolhido para dormir e acordar também depende do relógio. Quem trabalha à noite ou salta vários fusos horários durante uma viagem de avião está sujeito não só a desordens do sono mas também a disfunções neurológicas, cardiovasculares e endócrinas. Na agricultura e na pecuária, os pesquisadores buscam aproveitar o cronômetro interno das plantas e dos animais para aumentar a produtividade das lavouras e rebanhos.
A fertilidade também é regulada pelo relógio interno. Cientistas descobriram esse ano que a fertilidade das mulheres começa a cair próximo dos 30 anos, e não dos 40 como se imaginava. Outra descoberta foi a de que o relógio da fertilidade dos homens também anda mais rápido do que se pensava, sendo que a chance de engravidar uma mulher cai 2% ao ano a partir dos 24 anos.
Ele define as horas da fome e do sono, os períodos de maior disposição ou até de maior tristeza. Em 1911, o zoólogo austríaco Karl von Frisch (1886-1982) descobriu que todo o processo é regido pela luz ou pela escuridão do ambiente, percebida por alguma parte profunda do cérebro. Hoje os neurocientistas têm como certo que, no homem, o coração dessa máquina do tempo é um aglomerado de 20 mil neurônios chamado núcleo supraquiasmático, localizado logo atrás dos olhos. Cientistas já conseguiram observar essas células nervosas marcando o tempo, ligando as células nervosas em eletrodos em transformando os impulsos nervosos em som. Pesquisas recentes indicam que nas moscas-das-frutas (drosófilas) existem outras moléculas sensíveis à luz, espalhadas por todo o corpo. Por ora, não há comprovação de que algo parecido ocorra com os mamíferos. Mas, em 1998 pesquisadores norte americanos descobriram que o mesmo gene regula o relógio da drosófila e do rato, o que pode confirmar a suspeita de alguns cientistas de que o relógio biógico de todos os seres vivos funciona a partir do mesmo princípio básico. Esse ano, foi descoberto um novo tipo de célula na retina, responsável por registrar as diferenças entre o dia e a noite. O experimento, publicado na revista Science, foi feito com ratos e sapos, mas os cientistas afirmam que a conclusão também é válida para o olho humano.
Os médicos já sabem que respeitar o ritmo circadiano é fundamental para a saúde, o bem-estar e o desempenho físico e mental do homem. As pessoas podem ser classificadas em matutinas ou vespertinas, de acordo com sua preferência em realizar tarefas de manhã ou de tarde. O horário escolhido para dormir e acordar também depende do relógio. Quem trabalha à noite ou salta vários fusos horários durante uma viagem de avião está sujeito não só a desordens do sono mas também a disfunções neurológicas, cardiovasculares e endócrinas. Na agricultura e na pecuária, os pesquisadores buscam aproveitar o cronômetro interno das plantas e dos animais para aumentar a produtividade das lavouras e rebanhos.
A fertilidade também é regulada pelo relógio interno. Cientistas descobriram esse ano que a fertilidade das mulheres começa a cair próximo dos 30 anos, e não dos 40 como se imaginava. Outra descoberta foi a de que o relógio da fertilidade dos homens também anda mais rápido do que se pensava, sendo que a chance de engravidar uma mulher cai 2% ao ano a partir dos 24 anos.
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