Orgãos que
transformam, por meios químicos, os alimentos em substâncias solúveis simples
capazes de serem absorvidas pelos tecidos. Este processo consiste em reações
catalíticas entre os alimentos ingeridos e as enzimas secretadas no trato
intestinal.
A digestão inclui processos químicos e mecânicos. Os processos
mecânicos consistem na mastigação, na ação de mistura do estômago e na atividade
peristáltica do intestino. Os processos químicos permitem a transformação dos
diferentes alimentos ingeridos em elementos utilizáveis.
Quando os alimentos são ingeridos, as seis glândulas salivares produzem
secreções que se misturam a estes, dissolvendo-os para torná-los suscetíveis à
ação posterior de secreções intestinais.
Ação no estômago e no intestino: o suco gástrico do estômago
contém agentes, como o ácido clorídrico e algumas enzimas, entre as quais, a
pepsina, a renina e a lipase. A pepsina decompõe as proteínas em peptídeos
pequenos. A renina separa o leite em frações líquidas e sólidas e a lipase age
sobre as gorduras.
A parte mais importante da digestão ocorre no intestino delgado: ali, a
maioria dos alimentos sofre hidrólise e é absorvida.
Os produtos da digestão são assimilados pelo organismo através da
parede intestinal. A absorção é favorecida também pelo comprimento do intestino
delgado, que é de 6,7 a 7,6 metros.
As substâncias hidrossolúveis, tais como minerais, aminoácidos e
carboidratos, passam, através dos vasos do sistema portal, diretamente para o
fígado.
Excreção: no cólon, o material não digerido se transforma em uma
massa sólida pela reabsorção da água pelo organismo. As fezes permanecem no reto
até serem excretadas através do ânus.
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