Demônios, espíritos que tentam os seres
humanos.
Idéia que se identifica com a maldade, o vício, o comportamento sedutor
e apavorante. O imaginário popular descreve o demônio em sua representação
clássica: magro, com chifres e um rabo terminado em forma de seta. Sua presença
é anunciada pelo cheiro de enxofre. Às vezes, aparecem como cães, bodes, porcos,
moscas ou morcegos. Porém, não podem tomar a forma dos animais ligados ao
presépio: boi, jumento, galo, ovelha. Presença constante na cultura popular, nas
cantigas, nos cordéis e na linguagem onde, entre outros epítetos, é chamado de o "avesso do
direito", Pedro Botelho, cambito, pé-preto, capeta, maioral, demo e
excomungado.
Os demônios fazem contratos de riqueza em troca da alma do contratante.
Fogem dos cruzeiros, do sinal da cruz e da água benta. Conversam com seus
devotos nas encruzilhadas à meia noite e são ligados às bruxas e feiticeiras. Na
literatura oral são sempre derrotados. No conto popular há o ciclo do demônio
logrado.
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