O universo é a manifestação de um espírito indefinível, uma mente viva universal infinita, ou seja, tudo é mente. Essa mente universal pode ser vista como um campo inteligente de informação, além do espaco e do tempo, a natureza da própria consciência.
Todas as coisas compartilham uma conexão pois existem na mente do todo, e, portanto, estão todas sujeitas às leis das coisas criadas. A mente universal é o que cria a realidade à nossa volta. Tudo o que pensamos, agimos, acreditamos, sentimos, visualizamos, imaginamos, lemos, falamos sobre, de fato, todos os processos que nos afetam ou nos impressionam, estão entrando no estado subjetivo do nosso pensamento, que é o nosso uso individualizado da mente universal. Tudo o que entra no estado subjetivo do pensamento tende a retornar novamente como alguma condição.
O pensamento torna-se subjetivado na mente, como uma semente plantada no solo; fica aí, até ser neutralizado, e decide a atração e a repulsão na experiência daquele que pensa. O pensamento é um movimento interno que é o resultado da percepção da vida e de sua reação a ela. Cada vez que esse movimento ocorre, ele ocorre dentro da mente, sobre a causa, de acordo com a lei. Vivemos em um universo de lei e ordem e Deus é, entre outras coisas, um princípio e uma lei universal.
O ciclo da necessidade significa que as coisas que um indivíduo coloca em movimento por meio da lei devem, em última instância, voltar para ele. Se alguém desobedece a uma lei, ele deve enfrentar as consequências. Isso não é de forma alguma uma punição por um deus vingativo, mas uma sequência impessoal de causa e efeito. Assim, todas as manifestações externas da vida do humano são projeções de um estado ou imagem interior contido em sua consciência. O mundo é um espelho que reflete a nossa atitude mental predominante e está constantemente nos mostrando a nós mesmos.
O que pensamos ou sentimos encontra a sua afinidade e semelhança em nosso mundo externo. O universo, sendo apenas dedutivo, não pode recusar nada ao humano e dessa forma, a própria força que nos deixa doentes pode nos curar.
Joseph Murphy, Ernest Holmes, Hermes Trismegisto
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