Outra vez, ele me jogou da escada e era comum que me batesse com toalha molhada para não deixar marca.
Assim que tive o bebê, meus pais foram ao hospital e resolveram me acolher porque ficaram com dó da criança. Foi quando me separei pela primeira vez.
Saí de casa e retomei minha vida, mas meu ex-marido voltou, dizendo que tinha retornado à igreja, e resolvi reatar porque acreditei que ele tivesse realmente mudado.
Voltamos à igreja e o pastor disse que construir um relacionamento é muito mais fácil do que reconstruir, que reconstruir seria um desafio, mas apoiou que tentássemos. Ele ficou quase um ano tranquilo, sem nenhum tipo de agressão —até que tudo voltou.
Meu filho chegou a ver essas situações e começou a fazer terapia na época: me viu até apanhando com cabo de vassoura.
Além das agressões físicas, sofria uma pressão psicológica muito grande. Ele dizia que ninguém ia me querer, que meus pais não me toleravam. E juntou com a questão da igreja, porque eu sentia culpa... com isso de dizerem que a Bíblia condena o divórcio —o que não é verdade.
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