O cérebro de cada ser humano é especial e corresponde a uma consciência individual única. O que os cientistas se perguntam é como esse órgão de bilhões de terminais nervosos se torna uma mente.
Essa questão ainda desafia a ciência, mas as últimas pesquisas indicam que a resposta está nas conexões entre as células cerebrais.
Existem áreas do córtex cerebral relacionadas a determinadas funções, como tato, fala ou visão, mas a correspondência entre funções e regiões cerebrais não é exclusiva.
Como numa orquestra
Cada região trabalha como um instrumento de uma orquestra, que atua na hora certa para combinar-se com várias outras e realizar uma função.
A função da fala ativa ao mesmo tempo regiões diferentes do córtex - nem sempre as mesmas. Conforme cada ação relacionada - escutar, falar ou pensar as palavras - as regiões ativadas variam.
"O resultado total é maior do que a soma das partes. Por isso, não podemos isolar as atividades cerebrais", diz Susan Greenfield, neurocientista da Universidade de Oxford, na Inglaterra e diretora do Royal Institution, um centro científico britânico de 207 anos .
Primorosa combinação individual
Por esse motivo, não parece sensato acreditar que a ciência um dia descobrirá um jeito de influenciar características, como habilidade para música ou tendências criminosas, a partir da intervenção no cérebro.
O cérebro é uma primorosa combinação individual, sensível ao ambiente externo. Podem-se estimular partes dele, mas não enfocar funções, que são produtos da totalidade.
"Ao alterar um componente, mexemos em todos os outros", acrescenta a professora. Também não se pode esperar que haja ligação direta entre características genéticas e funções mentais.
Essa questão ainda desafia a ciência, mas as últimas pesquisas indicam que a resposta está nas conexões entre as células cerebrais.
Existem áreas do córtex cerebral relacionadas a determinadas funções, como tato, fala ou visão, mas a correspondência entre funções e regiões cerebrais não é exclusiva.
Como numa orquestra
Cada região trabalha como um instrumento de uma orquestra, que atua na hora certa para combinar-se com várias outras e realizar uma função.
A função da fala ativa ao mesmo tempo regiões diferentes do córtex - nem sempre as mesmas. Conforme cada ação relacionada - escutar, falar ou pensar as palavras - as regiões ativadas variam.
"O resultado total é maior do que a soma das partes. Por isso, não podemos isolar as atividades cerebrais", diz Susan Greenfield, neurocientista da Universidade de Oxford, na Inglaterra e diretora do Royal Institution, um centro científico britânico de 207 anos .
Primorosa combinação individual
Por esse motivo, não parece sensato acreditar que a ciência um dia descobrirá um jeito de influenciar características, como habilidade para música ou tendências criminosas, a partir da intervenção no cérebro.
O cérebro é uma primorosa combinação individual, sensível ao ambiente externo. Podem-se estimular partes dele, mas não enfocar funções, que são produtos da totalidade.
"Ao alterar um componente, mexemos em todos os outros", acrescenta a professora. Também não se pode esperar que haja ligação direta entre características genéticas e funções mentais.
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