Experimento com ratos
Embora haja enfermidades relacionadas a um único gene, como a doença de Huntington, a coisa não é tão simples.
Um experimento com ratos que possuíam o gene dessa doença degenerativa confinou metade dos animais em ambiente com apenas água e comida. O restante ficou num ambiente enriquecido com atividades que estimulavam a ação, como rodas e labirintos.
Os ratos no ambiente enriquecido desenvolveram a doença mais tarde e em velocidade muito mais lenta. Para a pesquisadora Susan, isso mostra como o ambiente é determinante.
O corpo humano possui cerca de 30 mil genes, enquanto o cérebro tem em torno de 10 milhões de conexões. "Certamente, o gene não pode ser o centro da pessoa que você é", diz Susan.
Drogas desmontam a consciência
O ser humano nasce com todas as células cerebrais, mas suas conexões aumentam incrivelmente nos dois primeiros anos de vida.
Quanto maior o número de conexões, maior o repertório mental e maior a individualidade daquela pessoa. É ali que a consciência acontece. Cada pensamento muda as conexões cerebrais e a experiência pode aumentá-las.
Doenças como o mal de Alzheimer e a demência desmontam essas conexões e a pessoa vai perdendo a individualidade. Mas, em geral, quanto mais o doente exercita a mente, mais devagar ocorre o desmonte.
Além das doenças, a ação das drogas também impede as conexões e causa esse efeito de perda da individualidade.
Onde mora a mente
O cérebro humano tem apenas 25% de sua área cortical ocupada com o processamento dos sentidos, estímulos e respostas motoras. O restante é ocupado pelo córtex pré-frontal. Essa é a área que está relacionada ao caráter e à individualidade mas não se sabe ainda como isso acontece.
O córtex pré-frontal, onde fica a maior parte dos neurônios, forma áreas de associação que integram informações novas com outras preexistentes, emocionais e cognitivas.
Com a chegada de estímulos externos ou internos, os neurônios são recrutados em uma espécie de "assembléia". Essa atuação em uníssono é que gera o pensamento consciente.
Embora haja enfermidades relacionadas a um único gene, como a doença de Huntington, a coisa não é tão simples.
Um experimento com ratos que possuíam o gene dessa doença degenerativa confinou metade dos animais em ambiente com apenas água e comida. O restante ficou num ambiente enriquecido com atividades que estimulavam a ação, como rodas e labirintos.
Os ratos no ambiente enriquecido desenvolveram a doença mais tarde e em velocidade muito mais lenta. Para a pesquisadora Susan, isso mostra como o ambiente é determinante.
O corpo humano possui cerca de 30 mil genes, enquanto o cérebro tem em torno de 10 milhões de conexões. "Certamente, o gene não pode ser o centro da pessoa que você é", diz Susan.
Drogas desmontam a consciência
O ser humano nasce com todas as células cerebrais, mas suas conexões aumentam incrivelmente nos dois primeiros anos de vida.
Quanto maior o número de conexões, maior o repertório mental e maior a individualidade daquela pessoa. É ali que a consciência acontece. Cada pensamento muda as conexões cerebrais e a experiência pode aumentá-las.
Doenças como o mal de Alzheimer e a demência desmontam essas conexões e a pessoa vai perdendo a individualidade. Mas, em geral, quanto mais o doente exercita a mente, mais devagar ocorre o desmonte.
Além das doenças, a ação das drogas também impede as conexões e causa esse efeito de perda da individualidade.
Onde mora a mente
O cérebro humano tem apenas 25% de sua área cortical ocupada com o processamento dos sentidos, estímulos e respostas motoras. O restante é ocupado pelo córtex pré-frontal. Essa é a área que está relacionada ao caráter e à individualidade mas não se sabe ainda como isso acontece.
O córtex pré-frontal, onde fica a maior parte dos neurônios, forma áreas de associação que integram informações novas com outras preexistentes, emocionais e cognitivas.
Com a chegada de estímulos externos ou internos, os neurônios são recrutados em uma espécie de "assembléia". Essa atuação em uníssono é que gera o pensamento consciente.
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