INTRODUÇÃO
Alcoolismo é uma doença crônica e, geralmente, progressiva, provocada pela ingestão excessiva de álcool etílico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o alcoolismo como a ingestão diária de álcool superior a 50 g na mulher e 70 g no homem (um cálice de licor ou um drinque tem aproximadamente 40 g de álcool; um quarto de litro de vinho, 30 g; e um quarto de litro de cerveja, 15 gramas).
O álcool produz no organismo um efeito tóxico direto e um efeito sedativo. Os danos sobre os principais sistemas do organismo incluem um amplo leque de afecções. Entre elas, destacam-se as úlceras, a pancreatite crônica e a cirrose hepática, bem como lesões irreversíveis no sistema nervoso central e periférico. É possível ocorrerem desmaios, alucinações e tremores intensos, sintomas da síndrome de abstinência alcoólica mais grave, e o delirium tremens, que pode ser mortal, mesmo com o tratamento adequado.
ALCOOLISMO NO BRASIL
No triênio 1995-1997, o alcoolismo ocupou o quarto lugar no grupo de doenças que mais incapacitam os brasileiros para o trabalho. Em 1996, a cirrose alcoólica hepática foi a sétima causa de morte em pessoas acima de 15 anos. Naquele ano, foram internadas com esse diagnóstico nos hospitais do Sistema Único de Saúde 39.255 pessoas, das quais 3.626 morreram.
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