A Federação Internacional de Vôlei disse não ter provas de ter ocorrido combinação de resultado em um jogo entre Sérvia e Japão, pelo qualificatório mundial feminino para os Jogos de Londres, mas já admite mudar o sistema no futuro em função da polêmica.
O Pré-Olímpico mundial, ocorrido no Japão, classificava as três primeiras seleções diretamente para os Jogos. Além delas, o torneio dava vaga para o país do continente asiático de melhor campanha.
O qualificatório terminou com Rússia, Coreia do Sul e Servia nas três primeiras colocações, respectivamente.
O Japão terminou na quarta colocação e se garantiu em Londres pela vaga de melhor asiático. Na verdade, foi o segundo melhor, mas a Coreia do Sul, também do continente, ficou entre as três primeiras e abriu esta vaga.
Mas Japão e Servia fizeram o último duelo da competição. Um resultado de 3 sets a 2 para o time europeu classificaria as duas seleções, e foi justamente o que aconteceu.
A Sérvia, com o triunfo, ficou entre as três, e o Japão, com uma derrota em que marcou dois sets, superou a Tailândia, também da Ásia, no saldo de sets e acabou como o melhor de seu continente depois da Coreia do Sul.
As tailandesas, que ficaram em quinto, protestaram bastante, o que obrigou a federação a fazer uma investigação da partida. No entanto, disse hoje não ter provas de que tenha ocorrido “marmelada” no jogo.
“A FIVB (Federação Internacional de Vôlei) investigou a alegação de jogo combinado. E a conclusão do comitê é de que não existe evidência que prove a existência de uma partida combinada”, diz o comunicado.
No entanto, a entidade diz que pretende rever o atual sistema de classificação para próximas edições dos Jogos. “A FIVB já decidiu fazer uma revisão dos sistemas de qualificação para evitar possíveis manipulações no futuro.”
A seleção brasileira feminina, atual campeã olímpica, se classificou sem a necessidade de disputar o Pré-Olímpico mundial por ter vencido o Sul-Americano, em São Carlos.
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