O governo do Rio de Janeiro vai privatizar a administração do Maracanã logo após sua reforma. Todo o complexo esportivo do maior estádio do país será concedido a uma empresa privada após a conclusão das obras para a Copa do Mundo, orçadas em R$ 931 milhões.
De acordo com a secretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins, a ideia do governo do estado é definir quem será o operador do estádio até meados deste ano. Assim, quando a reforma do Maracanã for concluída, ele será reaberto já com administração privada.
“Queremos definir quem será o operador do estádio até junho”, disse a secretária, após participar de uma evento sobre gestão esportiva promovida pela Fundação Getulio Vargas e a Fifa. “Quando entregarmos o estádio, dia 28 de fevereiro do ano que vem, ele já terá um operador”.
Atualmente, o estádio está sendo disputado por oito empresas diferentes, que disputam entre si para saber quem vai ganhar o direito de operar o Maracanã. Duas delas pertencem ao empresário Eike Batista: IMX e EGX.
O edital foi publicado neste mês e determinava que a concessão deveria ser concluída, no máximo, até 2016. Por isso, se cumprir a promessa de privatizar o estádio antes da Copa das Confederações o Rio de Janeiro vai antecipar a conclusão do processo.
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