BRAVO! : O que o motivou a fazer Boleiros? UGO GIORGETTI : Talvez eu tenha começado a pensar nesse filme aos cinco anos de idade, quando passei a gostar de futebol. O futebol é a única coisa que percorre a minha vida inteira, que eu não abandonei e que não me abandonou. Por isso, Boleiros talvez seja o meu filme mais natural. É uma tentativa de investigar quem são essas pessoas que jogam bola e que ocupam tanto do nosso imaginário, do nosso cotidiano. Vemos o espetáculo, mas conhecemos muito pouco do ator. Na verdade, essas pessoas jogam futebol fora do campo. Obviamente, você vai ver nesse filme algumas incursões dentro de campo, mas verá mais o que os jogadores são fora de campo. Em última instância, o filme é uma tentativa de investigar quem nos somos. Ao fazer filmes que expressam uma preocupação com o universo do homem comum você não vai na contramão do cinema brasileiro, que costuma se interessar pelos grandes temas e personagens da literatura e da história? Não sei s...
Aqui, Agora e Sempre...o Norte é o Oriente.