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Formas de Meditação

Meditação no som primordial - o campo dos desejos
Teoria A meditação concretiza nossos sonhos, diz Deepak Chopra, autor de
As Sete Leis Espirituais do Sucesso.

Ele diz que a repetição de um som específico nos transporta ao "campo da pura potecialidade" atraindo sincrônicos.

Prática Duas vezes por dia, 30 minutos, em silêncio e na postura ereta. Sons primordiais escolhidos a partir de data, hora e local de nascimento da pessoa. base em cálculos de astrologia oriental.

Meditação dinâmica - a coreografia da consciência
Teoria O indiano Mohan Chandra
Rajneesh, o Osho, desenvolveu várias meditações em movimento, mesclando bioenergética e hinduísmo. O objetivo, além de relaxar os músculos, é manter a mente longe dos pensamentos.

Prática Dura uma hora. O ideal é praticar pelo menos uma vez em grupo, com um instrutor. É feita pela manhã, de estômago vazio e com olhos fechados ou vendados, com muita música e dança.

Meditação no "one" - a busca da neutralidade
Teoria O cardiologista americano Herbert Benson desenvolveu uma técnica não-associada a qualquer tradição religiosa. A repetição da palavra inglesa "one" é usada para reduzir o fluxo de pensamentos. O som "neutro" escolhido lembra "Om", tido como o mais poderoso e sagrado.
Prática "One", ou "um" faz as vezes de mantra e, no resto, a meditação é clássica: pratica-se sentado, com coluna reta e em silêncio, de olhos fechados.

Meditação do budismo tibetano a libertação do ego
Teoria Na visão budista, o cerne da confusão é o ego, que nos parece real, e que nos faz buscar neuroticamente conforto, segurança, prazer. Esse ego, na verdade transitório, não nos protege do sofrimento.
Prática A meditação no budismo tibetano visa duas etapas: a pacificação mental e a "visão superior", que traz o desapego do ego. É feita com diferentes mantras, vocalizados, cantados ou repetidos mentalmente, como o clássico "Om Mani Padme Hum".

O quarto caminho - eu me lembro de mim
Teoria O rumo apontado por Gurdjieff (1877-1949) não é o do mago, nem o do yogue e nem o do faquir, mas o do homem comum. Para ultrapassar o mundo dos sentidos e ganhar outra dimensão existencial, ele deve treinar a atenção, mapeando emoções, pensamentos, sensações, "lembrando-se de si".
Prática No trânsito, ao dirigir, perceba como seus músculos estão crispados e relaxe-os, dividindo a atenção entre a tarefa de guiar e a percepção do estado da sua musculatura.

Meditação transcendental - néctar para céticos
Teoria A meditação mais popular deste hemisfério foi formulada em 1957 pelo mestre Maharishi. Ele adaptou o saber védico à cultura cética usando linguagem científica, abolindo restrições morais e comprovando os efeitos objetivos da técnica. Aqui, não importa se a motivação do iniciante é "material", como reduzir estresse ou combater doenças. "Com a prática surge o homem espiritual, nada mais que alguém capaz de viver feliz sem machucar os outros", diz Marcos Schuler, diretor do centro de MT em São Paulo. Para o guru Maharishi, a dualidade, causa de todo sofrimento, é transcendida na repetição de um som pessoal, dado ao iniciado a partir de critérios secretos.
A técnica dirige a mente "às camadas mais ricas e ordenadas da consciência, sem esforço de concentração", segundo Schuler.

Prática A técnica é transmitida em um curso de seis dias. Depois, deve-se praticar 20 minutos, duas vezes por dia, sempre sentado em posição confortável. "Não existe autodidatismo em meditação", acredita Schuler.

Meditação na respiração - o milagre de existir
Teoria
A energia vital, que no yoga é chamada de "prana", está no ar.

O mero ato de respirar com consciência é suficiente para aumentar a captação dessa energia e alterar o nosso estado físico, mental, emocional.

Prática Sente-se em postura ereta, feche os olhos e observe sua respiração, sem interferir. Não resista se houver qualquer mudança no ritmo, só observe. Quando perceber que se distraiu com algum pensamento, retorne a atenção à respiração, suavemente. Tente ficar assim por 20 minutos, apenas existindo.

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