Com preços cada vez mais atraentes, as finas telas de alta resolução deixam os consumidores confusos ao comprar
Se você está pensando em comprar uma nova televisão de alta definição, provavelmente está diante de um dilema: LCD ou plasma? As duas tecnologias permitem que os televisores sejam finos e leves ao ponto de serem pendurados na parede como quadros. Mas qual das duas tecnologias é a melhor? E mais importante: qual oferece o melhor custo-benefício?
Os televisores de plasma e LCD parecem bastante similares, mas a única semelhança entre eles é o formato e a espessura da tela. A tecnologia empregada em cada uma delas é radicalmente diferente. Cada uma tem seus pontos fortes e fracos, mas nenhuma chega a se sobrepor em relação à outra.
Se você procura uma tela com menos de 40 polegadas, provavelmente vai acabar comprando uma de LCD. Quase não há opções de plasma nesse tamanho.
Alexandre de Andrade Diniz, de 28 anos, comprou uma TV de LCD de 26 polegadas por achar que, em seu apartamento, uma tela maior comprometeria a harmonia da decoração. “Como assisto a um metro de distância, fica perfeito.” Ele usa sua tela para assistir a filmes em DVD e jogar games de última geração.
Já quem procura telas maiores, com 42 polegadas ou mais, encontra nas telas de plasma uma excelente alternativa porque, em geral, são mais baratas do que as de LCD de tamanho equivalente.
Outro fator essencial é o consumo de energia. As telas de plasma mais antigas eram verdadeiras devoradoras de eletricidade. Esse foi um dos motivos para o LCD ganhar terreno.
De um tempo para cá, os fabricantes de plasma desenvolveram formas de reduzir o consumo médio das TVs de plasma, aproximando-o do de uma tela de LCD. Evite modelos antigos de plasma.
Foi por causa da qualidade da imagem que André Faure, de 30 anos, decidiu pela de plasma. “Cheguei à loja completamente indeciso. A diferença de preço não era tão grande”, conta ele. “Acabei ficando com a de plasma pela profundidade do contraste e o melhor desempenho em ambientes internos, com iluminação artificial.”
As TVs de LCD são mais indicadas para locais com muita iluminação natural porque refletem menos luz na tela e sua lâmpada interna favorece a visualização.
Saiba os pontos fortes e fracos de cada tecnologia
A concorrência entre plasma e LCD fez com que os fabricantes corressem para superar os pontos fracos de cada tecnologia. As telas de plasma são um bom exemplo disso.
Assim que chegaram ao Brasil, elas se tornaram um sonho de consumo, mas aos poucos começaram a sofrer críticas por gastarem muita energia. Além disso, as telas com freqüência ficavam marcadas em conseqüência de imagens estáticas, como o logotipo de algum canal.
Por isso, se entrar em uma loja hoje, provavelmente o vendedor lhe dirá que o plasma já está ultrapassado, pois dura pouco e gasta muita energia, e que o futuro é o LCD.
Cuidado. O tempo passou e algumas gerações de produtos depois parte desses problemas foram resolvidos. Econômicas, as novas telas de plasma gastam em média a mesma quantidade de energia que uma de LCD.
O problema da tela manchada foi quase 100% resolvido (apenas imagens pausadas durante alguns dias chegam a marcar a tela) e a durabilidade é comparável à das telas de LCD. Segundo os fabricantes, ambas duram em média 15 anos, com oito horas diárias de uso.
O LCD também tem alguns pontos fracos que, aos poucos, estão sendo superados. Há pouco tempo, os tons escuros ficavam “lavados” por causa do tipo de iluminação empregada nas telas de LCD. Nas TVs de LCD topo de linha, essa deficiência no contraste já não chama a atenção.
Mesmo cores que pareciam apagadas, quando comparadas às exibidas por telas de tubo e plasma, atualmente são impecáveis em alguns modelos de LCD.
Outra crítica comum ao LCD era em relação ao ângulo de visualização da tela. Nos primeiros modelos, você só conseguia ver uma boa imagem se estivesse sentado bem em frente à TV.
Atualmente, as boas telas de LCD permitem que se veja a imagem com qualidade se você estiver posicionado em um campo de até 170 graus.
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