A cidade de Araçuaí, no interior de Minas Gerais, teve, neste domingo, 19, o dia mais quente já registrado na história do Brasil, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Em meio à onda de calor que atinge o País, o município, que possui 34.297 habitantes e fica a cerca de 600 quilômetros da capital do Estado, Belo Horizonte, registrou temperatura de 44,8ºC.
A marca, segundo o Inmet, supera a maior temperatura registrada no País até então: em 21 de novembro de 2005, os termômetros do município de Bom Jesus, no interior do Piauí, bateram 44,7°C.
A estação de medição de Araçuaí, que fica localizado na região do Vale do Jequitinhonha, no nordeste mineiro, foi fundada em 1918. Nesta segunda-feira, 20, a maior temperatura em Minas Gerais também foi registrada na cidade (38,8ºC).
Para o decorrer desta semana, o Inmet prevê ocorrência de chuvas em diferentes regiões do Brasil. Os maiores volumes são esperados no Norte e no Sul, que deve ter temporais nos próximos dias devido à atuação de uma massa de ar quente e úmida.
Além dessas localidades, estão previstas pancadas de chuva em áreas das regiões Centro-Oeste e Sudeste, por conta da organização de um canal de umidade no sentido noroeste-sudeste.
Por outro lado, na faixa nordeste do Brasil, a previsão do Inmet é de tempo quente e seco no decorrer da semana, embora não se descarte chuva isoladas no Maranhão, Piauí e oeste da Bahia.
Em São Paulo, após dias consecutivos de extremo calor, a chegada de uma frente fria neste fim de semana mudou o tempo e trouxe temperaturas mais amenas, além de chuvas mais generalizadas e intensas rajadas de vento.
Não há previsão de precipitação significativa para a capital paulista nesta segunda-feira, feriado da Consciência Negra, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura.
Como mostrou o Estadão, a situação na capital só deve mudar a partir de quinta-feira, 23, quando as chuvas ficarão mais intensas. Já o calor terá ainda menos impacto, com máxima de até 30ºC entre quarta-feira, 22, e quinta-feira, 23.
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