Barbra Streisand, 81 anos, se aposentou. A atriz, diretora, produtora, roteirista e cantora anunciou no início do mês sua saída do show business ao lançar um livro de memórias, "My Name is Barbra".
A aposentadoria da artista acontece após 60 anos de uma carreira superpremiada e pioneira.
A estreia de Barbra no cinema, em 1968, rendeu a ela seu primeiro Oscar, por "Funny Girl, A Garota Genial". Depois, recebeu mais uma estatueta, de melhor canção por "Nasce Uma Estrela", sendo a primeira compositora a ganhar o prêmio. No total, foi indicada cinco vezes.
Barbra também foi a primeira mulher a ganhar um Globo de Ouro de direção, em 1983, por "Yentl", longa que também produziu, roteirizou e protagonizou. A atriz ainda tem em suas estantes cinco Emmys, um Tony e dez Grammys.
O blog selecionou alguns dos filmes da artista disponíveis nos serviços de streaming. A disponibilidade e os preços foram pesquisados nesta sexta-feira (17 de novembro).
FUNNY GIRL, A GAROTA GENIAL (1968) e FUNNY LADY (1975)
Barbra Streisand estreou no cinema em "Funny Girl", reprisando a protagonista Fanny Brice que havia interpretado na Broadway. O longa é baseado na vida de Fanny, famosa comediante norte-americana na virada do século 20, e em seu relacionamento com o jogador Nick Arnstein (Omar Sharif). A estreia rendeu o Oscar de melhor atriz a Barbra, dividido com Katherine Hepburn (por "O Leão do Inverno"). O longa recebeu outras sete indicações à estatueta.
Com o sucesso do musical, uma continuação foi produzida, "Funny Lady" (1975). Nela, Fanny, separada de Nick, se envolve com o showman Billy (James Caan). O longa foi indicado a cinco Oscars, incluindo filme, em 1976.
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"Funny Girl"
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"Funny Lady"
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NASCE UMA ESTRELA (1976)
Barbra estrelou uma das quatro versões para o cinema da história da artista talentosa e promissora que se envolve com um colega consagrado e alcoólatra. No longa, ela é a cantora Esther e Kris Kristofferson interpreta o músico John. A atriz foi apresentada ao roteiro quando filmava "Funny Girl" e recusou o projeto. O namorado da Barbra na época a convenceu a aceitar o papel, mas ela exigiu mudanças no texto, para que ficasse mais próximo dos filmes anteriores, de 1937 e 1954 (este, com Judy Garland). Pelo longa, Barbra ganhou seu segundo Oscar, de canção original, por "Evergreen", em 1977.
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ESSA PEQUENA É UMA PARADA (1972)
Quem assistiu a esta comédia ao menos uma vez com certeza tem na memória as sequências de perseguições pelas ladeiras de São Francisco (EUA). O centro da trama é uma mala xadrez, ou suas várias cópias, e seu conteúdo, que provocam um pega-pega entre vários personagens. Entre eles estão Judy, a ‘pequena’ do título, interpretada por Barbra, e Howard, o musicólogo certinho vivido por Ryan O’Neal. Em entrevistas, o diretor Peter Bogdanovich afirmou ter se inspirado nas comédias malucas dos anos 1930 e 1940, principalmente "Levada da Breca" (1938), de Howard Hughes, com Cary Grant e Katharine Hepburn.
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NetMovies: grátis
NOSSO AMOR DE ONTEM (1973)
Barbra estrela com Robert Redford esta história de amor agridoce, entre Katie, jovem para quem se posicionar politicamente é parte inerente da vida, e Hubbell, aspirante a escritor não muito engajado, mais preocupado com festas e esportes. A trama abrange os Estados Unidos antes e depois da Segunda Guerra Mundial, incluindo a caça às bruxas do macarthismo. O roteirista Arthur Laurents ("Festim Diabólico) afirmou que escreveu o texto pensando em Barbra, inspirado em uma garota que conheceu na escola. Outros autores se somaram a Laurents, entre eles Francis Ford Coppola e Dalton Trumbo, uma das vítimas da perseguição a artistas comunistas retratada no longa.
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YENTL (1983)
O projeto do filme já estava nos planos de Barbra desde o final dos anos 1960, quando a atriz comprou os direitos do conto "Yentl, The Yeshiva Boy" ("Yentl, o Menino da Yeshiva"), de Isaac Bashevis Singer. Nos anos seguintes, a atriz tentou levar adiante a adaptação cinematográfica, mas produtores achavam que Barbra, então com cerca de 30 anos, não poderia interpretar uma personagem mais jovem. Finalmente em 1979 o projeto foi anunciado, com Barbra estreando na direção, e as filmagens ocorreram em 1982. Além de dirigir, a atriz interpreta a personagem título, uma jovem judia que, para estudar, precisa se passar homem. O longa foi indicado a quatro Oscars em 1984, faturando o de melhor trilha sonora.
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O ESPELHO TEM DUAS FACES (1997)
A atriz dirige esta comédia romântica sobre Rose, uma professora da Universidade de Columbia que evita encontros amorosos por não se achar atraente. Com um empurrão da irmã, ela se envolve com o colega Greg (Jeff Bridges), para quem o sexo estrega os relacionamentos. Lauren Bacall interpreta Hannah, a mãe de Rose, e as conversas e embates entre as duas são imperdíveis. Pelo longa, a estrela da era de ouro de Hollywood, então com 73 anos, recebeu uma indicação ao Oscar de melhor coadjuvante, a única em toda sua carreira. Também no elenco, Pierce Brosnan interpreta o namorado que trocou Rose pela irmã dela, vivida por Mimi Rogers.
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