Imprensa marrom é um termo utilizado para designar veículos de comunicação que buscam elevadas audiências e vendagem através da divulgação exagerada de fatos e acontecimentos, sem compromisso com a autenticidade. É o equivalente no Brasil ao termo norte-americano "yellow press" ou ao português "imprensa tabloide". Em ambos os casos registram-se transgressões da ética jornalística.
A imprensa marrom geralmente se caracteriza por:
- Exclusão de fatos relevantes: A imprensa marrom frequentemente exclui fatos relevantes de uma notícia, ou os apresenta de forma incompleta ou distorcida, de modo a favorecer uma determinada interpretação.
- Exagero de fatos: A imprensa marrom frequentemente exagera fatos, ou os apresenta de forma sensacionalista, de modo a despertar a atenção do público.
- Invenção de fatos: A imprensa marrom pode, em alguns casos, inventar fatos ou acontecimentos, ou atribuir-lhes fontes falsas.
- Culto ao sensacionalismo: A imprensa marrom geralmente dá preferência a notícias que sejam chocantes ou escandalosas, mesmo que não sejam verdadeiras.
A imprensa marrom pode ter um impacto negativo na sociedade, pois pode contribuir para a disseminação de informações falsas e para a formação de opiniões equivocadas. Além disso, a imprensa marrom pode prejudicar a imagem de pessoas e instituições.
No Brasil, a imprensa marrom surgiu no final do século XIX, a partir da concorrência entre os jornais New York World e The New York Journal. Esses jornais buscavam atrair leitores por meio de notícias sensacionalistas, como relatos de crimes, escândalos e catástrofes.
No Brasil, a imprensa marrom também é conhecida como "imprensa tabloide". O termo "tabloide" refere-se ao formato de papel menor usado por esses jornais.
É importante estar atento à informação que é divulgada pela imprensa marrom, pois essa informação pode não ser verdadeira ou pode ser apresentada de forma distorcida.
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