Um bilhete de ida e volta de São Paulo para Tóquio custa US$ 1.860. Um para Bogotá, US$ 693. Para fazer as duas, gastam-se US$ 2.553. Por US$ 55 a menos, ou seja, por US$ 2.498, compra-se um bilhete de volta ao mundo.
A passagem dá direito a 26 mil milhas e cinco paradas. Para quem ia a dois lugares, a economia de US$ 55 rende três outras paradas. O tíquete deve sua existência às alianças de companhias aéreas, surgidas a partir de 1997 com a criação da StarAlliance (composta por 18 empresas, dentre elas a Varig).
Com as companhias operando juntas, as redes cobrem o planeta. O passageiro compra um determinado número de milhas para dar a volta ao mundo, sempre em um sentido -leste ou oeste-, com um prazo de dez dias a um ano, fazendo de cinco a 15 paradas, de acordo com a distância que comprou: 26 mil, 29 mil, 34 mil ou 39 mil milhas.
Em geral acostumados a planejar viagens comuns, com poucas paradas, os turistas podem ficar perdidos no globo ao ter a possibilidade de aterrissar em qualquer lugar. Um bom ponto de partida é definir o destino dos sonhos e então traçar uma rota.
Quem sonha em ir para Praga pode escolher a SkyTeam, que tem a Czech Airlines como membro. Os destinos servem como guia, mas nada impede que esse passageiro vá para Praga pela StarAlliance, que, apesar de não ter uma companhia tcheca, conta com as conexões da Lufthansa.
Mas para quem quiser dar a volta pelo hemisfério Sul, partindo do Brasil para a África do Sul e, de lá, para a Ásia, a única opção sem escalas na Europa é a StarAlliance, da South African Airways. Ou ainda quem quiser esquadrinhar o Pacífico Sul deve optar pela OneWorld, da chilena LAN e da australiana Qantas.
Decidida a rota, dá para começar a pensar na próxima viagem.
O sonho dela era ir para o Camboja. O dele, para o Japão. Eles começaram a planejar a tão sonhada viagem: São Paulo-Tóquio-Phnom Penh-São Paulo. Mas descobriram que dar a volta ao mundo saía mais barato.
Carol Ribas, 29, produtora e curadora, e George Queiroz, 28, assistente de direção, vão matar a vontade de visitar os lugares dos sonhos e, além disso, conhecer Cidade do México, Los Angeles (Califórnia), Honolulu (Havaí), Hanói (Vietnã) de onde seguem, por outras vias, para o Camboja-, Bancoc (Tailândia), Phuket (Tailândia), Istambul (Turquia), Colônia e Dusseldorf (Alemanha) e Madri (Espanha).
Eles compraram a passagem de 29 mil milhas da StarAlliance, aliança da qual a Varig é membro. O bilhete foi emitido pela companhia brasileira.
"Como é a menor passagem de volta ao mundo dessa aliança, não podemos fazer navegações mais ousadas, cada trecho é supercalculado, para não extrapolar a milhagem", conta Carol. Assim, para definir o roteiro final da jornada, Carol e George marcaram os lugares dos sonhos no globo e, a partir daí, "o roteiro foi um pouco definido pela "linha reta" entre dois lugares de interesse, já que não podíamos fazer um ziguezague muito grande", conta o casal.
Eles partem para a volta ao mundo em agosto. Serão 15 cidades visitadas ao longo de 67 dias. Eles seguirão viagem no sentido oeste, como fez Phileas Fogg, de "Volta ao Mundo em 80 Dias", de Julio Verne. E, como Fogg, ganharão um dia ao voltar para casa no final da jornada.
A passagem dá direito a 26 mil milhas e cinco paradas. Para quem ia a dois lugares, a economia de US$ 55 rende três outras paradas. O tíquete deve sua existência às alianças de companhias aéreas, surgidas a partir de 1997 com a criação da StarAlliance (composta por 18 empresas, dentre elas a Varig).
Com as companhias operando juntas, as redes cobrem o planeta. O passageiro compra um determinado número de milhas para dar a volta ao mundo, sempre em um sentido -leste ou oeste-, com um prazo de dez dias a um ano, fazendo de cinco a 15 paradas, de acordo com a distância que comprou: 26 mil, 29 mil, 34 mil ou 39 mil milhas.
Em geral acostumados a planejar viagens comuns, com poucas paradas, os turistas podem ficar perdidos no globo ao ter a possibilidade de aterrissar em qualquer lugar. Um bom ponto de partida é definir o destino dos sonhos e então traçar uma rota.
Quem sonha em ir para Praga pode escolher a SkyTeam, que tem a Czech Airlines como membro. Os destinos servem como guia, mas nada impede que esse passageiro vá para Praga pela StarAlliance, que, apesar de não ter uma companhia tcheca, conta com as conexões da Lufthansa.
Mas para quem quiser dar a volta pelo hemisfério Sul, partindo do Brasil para a África do Sul e, de lá, para a Ásia, a única opção sem escalas na Europa é a StarAlliance, da South African Airways. Ou ainda quem quiser esquadrinhar o Pacífico Sul deve optar pela OneWorld, da chilena LAN e da australiana Qantas.
Decidida a rota, dá para começar a pensar na próxima viagem.
O sonho dela era ir para o Camboja. O dele, para o Japão. Eles começaram a planejar a tão sonhada viagem: São Paulo-Tóquio-Phnom Penh-São Paulo. Mas descobriram que dar a volta ao mundo saía mais barato.
Carol Ribas, 29, produtora e curadora, e George Queiroz, 28, assistente de direção, vão matar a vontade de visitar os lugares dos sonhos e, além disso, conhecer Cidade do México, Los Angeles (Califórnia), Honolulu (Havaí), Hanói (Vietnã) de onde seguem, por outras vias, para o Camboja-, Bancoc (Tailândia), Phuket (Tailândia), Istambul (Turquia), Colônia e Dusseldorf (Alemanha) e Madri (Espanha).
Eles compraram a passagem de 29 mil milhas da StarAlliance, aliança da qual a Varig é membro. O bilhete foi emitido pela companhia brasileira.
"Como é a menor passagem de volta ao mundo dessa aliança, não podemos fazer navegações mais ousadas, cada trecho é supercalculado, para não extrapolar a milhagem", conta Carol. Assim, para definir o roteiro final da jornada, Carol e George marcaram os lugares dos sonhos no globo e, a partir daí, "o roteiro foi um pouco definido pela "linha reta" entre dois lugares de interesse, já que não podíamos fazer um ziguezague muito grande", conta o casal.
Eles partem para a volta ao mundo em agosto. Serão 15 cidades visitadas ao longo de 67 dias. Eles seguirão viagem no sentido oeste, como fez Phileas Fogg, de "Volta ao Mundo em 80 Dias", de Julio Verne. E, como Fogg, ganharão um dia ao voltar para casa no final da jornada.
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