Viagem, sempre feita na mesma direção, pode ter datas alteradas
A viagem de volta ao mundo por meio de alianças aéreas é quase como um jogo, repleto de regras a serem consultadas.
A primeira delas é: o passageiro tem direito a um vôo transatlântico e a um vôo transpacífico.
E o primeiro desdobramento disso é: a viagem deve ser feita em um sentido, leste-oeste ou oeste-leste. Os bilhetes da SkyTeam e da OneWorld permitem que o passageiro viaje em ambos os sentidos dentro de continentes, desde que ele não volte para o ponto de origem da jornada.
Aliás, a viagem tem que começar e terminar no mesmo país, mas não necessariamente na mesma cidade.
A jornada pode durar de dez dias a um ano. As datas dos vôos sempre podem ser alteradas, exceto a dos primeiros trechos, incluindo a primeira viagem transoceânica. Destinos podem ser mudados também, mas essa alteração em geral exige o pagamento de uma taxa.
Há regras envolvendo, também, os trechos da viagem percorridos via terrestre. Se o passageiro aterrissa em uma cidade, vai de trem para outra e de lá pega o próximo vôo, esse trecho será contado como milhas da viagem aérea -a distância computada será a de uma linha reta unindo os dois pontos- e pode, inclusive, contar como um dos trechos, por exemplo, na OneWorld.
Se aterrissar em uma cidade, der uma volta de trem e voltar para a mesma cidade e, de lá, pegar o próximo vôo, isso nada interfere no passe de volta ao mundo.
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