Esse é o relato de um fenômeno chamado retrocognição, "Rcg" (retro, atrás e cognoscere, conhecer), ou seja, a faculdade de experimentar acontecimentos do passado, ou vivenciar ambientes, como se a pessoa fosse transportada pelo tempo. É um tipo de clarividência também conhecido como regressão de memória.
A retrocognição é um fenômeno parapsíquico onde é possível se lembrar de pessoas, fatos ou lugares do passado. O caso mais surpreendente aconteceu com as inglesas Anne Moberly e Eleanor Jourdain em 9 de agosto de 1901.
As duas estavam a passeio em Versalhes, quando foram visitar próximo dali o Petit Trianon (o último lugar onde viveu Maria Antonieta antes de ser morta em Paris). Na volta, acabaram se perdendo no bosque.
Nesta ocasião, uma sensação de claustrofobia tomou conta delas, e tudo se tornou demasiadamente sombrio. Avistaram dois homens trajando roupas antiquadas, casacas verdes e chapéus de três pontas. Pediram informações para saírem do local e, de maneira fria, informaram a direção. Moberly ficou angustiada e Jourdain sentiu como se estivesse sonâmbula.
Cruzaram uma ponte e a sensação desagradável tomou conta delas novamente, quando avistaram um pequeno quiosque redondo. Ali, um homem estava sentado. Tudo parecia intensamente parado.
O homem as fitou demoradamente. Então, apareceu outro homem que cavalgava informando que deveriam sair do local, além de indicar também o caminho de volta. Mal tiveram tempo de agradecer quando ele desapareceu.
Finalmente, avistaram o Petit Trianon, onde uma mulher que trajava um vestido comprido desenhava. Seus cabelos eram claros, portava um chapéu branco de abas largas e usava um lenço nos ombros. Ao vê-la, as senhoras sentiram-se oprimidas.
Passaram em silêncio pela mulher, chegando ao pátio do Petit Trianon na fachada sul. Ali era comemorada uma festa de casamento. Elas viram um homem batendo uma das portas do Trianon apressadamente. O barulho foi alto, mas ninguém parecia ter se incomodado, a não ser elas.
Entraram no palácio para visitar seu interior. O sombrio dissipou-se e tudo parecia ter voltado ao normal. Neste instante, Moberly perguntou à Jourdain: "Você acha que o Petit Trianon está assombrado?" Eleanor respondeu: "Sim, acho". Então, conversaram a respeito do que havia acontecido.
Três meses mais tarde na Inglaterra, pesquisando sobre Versalhes, descobriram que em 10 de agosto de 1792 as forças revolucionárias haviam prendido a família real, marcando o fim de Maria Antonieta (depois disso, ela encontraria a prisão e a guilhotina).
As duas acreditaram que voltaram no tempo ou que o fantasma de Maria Antonieta havia se comunicado com elas. Trataram de averiguar e retornaram à Versalhes no ano seguinte, reforçando a convicção de que experimentaram algo fora do comum.
Procurando identificar algo que as fizesse crer que realmente conseguiram voltar ao passado, pesquisaram mais documentos, encontrando informações preciosas: os homens que trajavam casacas verdes eram membros da Guarda Suíça, encarregados de proteger o rei e a rainha.
O senhor que estava sentado no quiosque foi identificado como o conde de Vaudreuil que se revelara um falso amigo da rainha. Ao ver o retrato de Maria Antonieta, não restou dúvidas de que era a mulher que desenhava no Petit Trianon. As duas senhoras captaram um dos últimos dias da família real em Versalhes.
O professor de parapsicologia G. W. Lambert entendeu que Anne e Eleanor passaram por uma experiência retrocognitiva. Outros fatos deram mais veracidade à história. Por exemplo: a ponte que dava no quiosque existiu até 1789, sendo removida posteriormente. A porta fechada de maneira brusca na festa de casamento estava parafusada e barrada há muitos anos, coberta com alvenaria.
A história das inglesas transformou-se em um livro intitulado Uma Aventura. Tornou-se um best seller, mas acabou não convencendo a crítica, que dizia que as duas estavam enganadas. Depois da morte das senhoras, prosseguiu uma série de estudos sobre o caso.
Alguns acreditam na veracidade do caso. Outros, que elas adicionaram detalhes à historia para atestar a realidade da experiência.
A retrocognição é um fenômeno parapsíquico onde é possível se lembrar de pessoas, fatos ou lugares do passado. O caso mais surpreendente aconteceu com as inglesas Anne Moberly e Eleanor Jourdain em 9 de agosto de 1901.
As duas estavam a passeio em Versalhes, quando foram visitar próximo dali o Petit Trianon (o último lugar onde viveu Maria Antonieta antes de ser morta em Paris). Na volta, acabaram se perdendo no bosque.
Nesta ocasião, uma sensação de claustrofobia tomou conta delas, e tudo se tornou demasiadamente sombrio. Avistaram dois homens trajando roupas antiquadas, casacas verdes e chapéus de três pontas. Pediram informações para saírem do local e, de maneira fria, informaram a direção. Moberly ficou angustiada e Jourdain sentiu como se estivesse sonâmbula.
Cruzaram uma ponte e a sensação desagradável tomou conta delas novamente, quando avistaram um pequeno quiosque redondo. Ali, um homem estava sentado. Tudo parecia intensamente parado.
O homem as fitou demoradamente. Então, apareceu outro homem que cavalgava informando que deveriam sair do local, além de indicar também o caminho de volta. Mal tiveram tempo de agradecer quando ele desapareceu.
Finalmente, avistaram o Petit Trianon, onde uma mulher que trajava um vestido comprido desenhava. Seus cabelos eram claros, portava um chapéu branco de abas largas e usava um lenço nos ombros. Ao vê-la, as senhoras sentiram-se oprimidas.
Passaram em silêncio pela mulher, chegando ao pátio do Petit Trianon na fachada sul. Ali era comemorada uma festa de casamento. Elas viram um homem batendo uma das portas do Trianon apressadamente. O barulho foi alto, mas ninguém parecia ter se incomodado, a não ser elas.
Entraram no palácio para visitar seu interior. O sombrio dissipou-se e tudo parecia ter voltado ao normal. Neste instante, Moberly perguntou à Jourdain: "Você acha que o Petit Trianon está assombrado?" Eleanor respondeu: "Sim, acho". Então, conversaram a respeito do que havia acontecido.
Três meses mais tarde na Inglaterra, pesquisando sobre Versalhes, descobriram que em 10 de agosto de 1792 as forças revolucionárias haviam prendido a família real, marcando o fim de Maria Antonieta (depois disso, ela encontraria a prisão e a guilhotina).
As duas acreditaram que voltaram no tempo ou que o fantasma de Maria Antonieta havia se comunicado com elas. Trataram de averiguar e retornaram à Versalhes no ano seguinte, reforçando a convicção de que experimentaram algo fora do comum.
Procurando identificar algo que as fizesse crer que realmente conseguiram voltar ao passado, pesquisaram mais documentos, encontrando informações preciosas: os homens que trajavam casacas verdes eram membros da Guarda Suíça, encarregados de proteger o rei e a rainha.
O senhor que estava sentado no quiosque foi identificado como o conde de Vaudreuil que se revelara um falso amigo da rainha. Ao ver o retrato de Maria Antonieta, não restou dúvidas de que era a mulher que desenhava no Petit Trianon. As duas senhoras captaram um dos últimos dias da família real em Versalhes.
O professor de parapsicologia G. W. Lambert entendeu que Anne e Eleanor passaram por uma experiência retrocognitiva. Outros fatos deram mais veracidade à história. Por exemplo: a ponte que dava no quiosque existiu até 1789, sendo removida posteriormente. A porta fechada de maneira brusca na festa de casamento estava parafusada e barrada há muitos anos, coberta com alvenaria.
A história das inglesas transformou-se em um livro intitulado Uma Aventura. Tornou-se um best seller, mas acabou não convencendo a crítica, que dizia que as duas estavam enganadas. Depois da morte das senhoras, prosseguiu uma série de estudos sobre o caso.
Alguns acreditam na veracidade do caso. Outros, que elas adicionaram detalhes à historia para atestar a realidade da experiência.
Comentários