Uma das ações mais destacadas no texto é a exigência para os desenvolvedores de sistemas avançados de IA compartilharem os resultados de testes de segurança e outras informações cruciais com o governo dos EUA. No campo de convergência entre biotecnologia e IA, a ordem procura ainda criar mecanismos de controle sobre a criação de materiais biológicos potencialmente perigosos.
Como a proliferação de conteúdo gerado por IA levanta preocupações sobre autenticidade e desinformação, o Departamento de Comércio ficou responsável por desenvolver orientações para autenticar conteúdo e marca d'água, permitindo que todos possam identificar claramente um conteúdo gerado por IA.
Iniciativas para desenvolver padrões de identificação e de autenticidade de conteúdo online vêm sendo debatidas por diversos países.
Na esteira do combate à desinformação criada por IA, o Japão vem incentivando essa discussão no contexto do Processo de Hiroshima, uma iniciativa do G7 para endereçar os principais desafios sobre inteligência artificial.
O governo americano também reconheceu que a IA pode intensificar riscos à privacidade por extrair, identificar e explorar dados pessoais. Nesse ponto, a Casa Branca conclamou o Congresso para aprovar legislação sobre privacidade e proteção de dados. A relação (e a tensão) entre o Executivo e Legislativo é um elemento que pode definir o futuro de vários dos pontos da ordem.
A proximidade histórica de Joe Biden com o tema da proteção aos trabalhadores também é sentida na ordem executiva. O texto enfatiza a necessidade de se desenvolver princípios e melhores práticas para maximizar os benefícios da IA para os trabalhadores. Aborda questões como transformações nas atividades de diversas profissões, vigilância no local de trabalho e vieses em aplicações de IA.
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